Materiais:
Enviada em: 09/04/2019

Doenças sexualmente transmissíveis não fazem parte de um problema novo. Gonorréia e sífilis já foram citadas no antigo testamento da Bíblia. A diferença é que hoje, mesmo com tantos avanços na medicina e campanhas, há cada vez mais casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST), principalmente entre os jovens, necessitando intervenções imediatas. O cantor Cazuza, vítima famosa do vírus HIV, já dizia ver o futuro repetir o passado. Assim como nas décadas de 70/80, atualmente os jovens não demonstram preocupação em se prevenir por acreditarem ser incapazes de se contaminar. Ainda assim, se houver contaminação, a existência de tecnologias em remédios faz o tratamento ser mais fácil, nao sendo mais uma sentença de morte a descoberta de uma DST. Entretanto, acabam esquecendo que a AIDS, por exemplo, é uma doença crônica autoimune que traz sérias consequências. Sob esse viés, as chances de contrair DSTs se tornam cada vez maiores. De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2009 cerca de 10 milhões de brasileiros notaram em suas genitálias verrugas ou lesões e 6 em cada 10 jovens não usam camisinha nas relações sexuais. Além disso, de acordo com o Controle de Prevenção de Doenças americano, o número de ocorrências de gonorreia, sífilis e clamídia aumentou respectivamente 15,1%, 5,1% e 2,8% no Brasil, enquanto os casos de AIDs aumentaram em 85% nos últimos dez anos. Portanto, é notório que o número de ocorrências dessas doenças precisa diminuir drasticamente de forma urgente. Para isso, é primordial a educação sexual, apresentando, por exemplo, os tipos mais comuns de DSTs, seus sintomas e as formas de contrair a doença junto de suas consequências, tratando também a importância da camisinha nas relações sexuais, para assim, ter uma parcela cada vez maior de jovens e adultos conscientizados.