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Enviada em: 18/04/2019

A crescente taxa de casos das DSTs entre jovens não é um problema recente. Desde o antigo Egito, os egípcios já utilizavam tripas, retiradas de intestinos dos animais, para servirem como meios de prevenções para possíveis gravidezes indesejadas. Atualmente, na realidade canarinha, o desafio para colocar um freio no aumento das doenças obtidas pelo hábito sexual no cenário tupiniquim - majoritário ao público juvenil, persiste no país e tais obstáculos precisam ser combatidos, seja através de novos meios de diálogos que alcancem as vítimas em questão, seja pela promoção de uma mudança de mentalidade social. Em primeiro plano, deve-se entender que conversar sobre sexo nas escolas e em casa ainda é, infelizmente, um tabu que auxilia na desinformação e desorientação acerca dos seus ricos e males. De acordo com o sociólogo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir, pensar e sentir. Dessa forma, seguindo essa linha de raciocínio, a pouca informação coletiva assemelha-se no princípio do autor, uma vez que, um adolescente possa ser portador de uma DST e não possui conhecimento acerca da fatídica desatenção, esse indivíduo tende a cometer o equívoco de realizar relações sexuais sem preservativos e, mais tarde, transmiti-lá de geração a geração. Nesse sentido, é relevante salientar que, segundo Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana. De maneira análoga, o desconhecimento sobre as doenças, ou infecções, sexualmente transmissíveis influencia em ações imprudentes. Saindo da teoria, essa realidade é presente no cotidiano daqueles que possuem uma escassa ciência sobre os danos que a não prevenção pode acarretar, de forma que, um sujeito é capaz de supor que a Aids, por exemplo, possui cura e passa a encarar as chances de contrai-lá como se fosse uma mera doença curável. Urgem, portanto, ações sinérgicas entre escola, governo e mídias sociais, a fim de estabelecer caminhos para mitigar o crescimento das DSTs entre os jovens no Brasil. Para isso, as escolas precisam desenvolver novos métodos de ensino, por meio de palestras e aulas, como Biologia, com o intuito de atrair a vontade de entender a significância da prevenção desde a primeira relação sexual na vida de um ser humano. Em adição, o Ministério da Saúde, em parceria com os intitulados "Digitais Influencers", devem promover campanhas de conscientização, via publicações que impulsionem o engajamento dos afetados, com o fito de que os gastos dos cofres públicos sejam reduzidos, visto que pode-se obter o êxito prevenindo do que tratando, ou seja, mais prudente prevenir do que remediar. Por fim, tais ações são o início de uma geração, em desenvolvimento, mais racional para um país que requer progressos.