Materiais:
Enviada em: 24/04/2019

As doenças sexualmente transmissíveis são um grande problema de saúde pública, que não tem tido a devida atenção. Isso fica claro quando notamos sua ascensão atual, principalmente entre os jovens brasileiros, que tem agido como se fossem imunes às mesmas.    Dito isso, de acordo com dados da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira do ano de dois mil e treze, cerca de quarenta e três porcento dos jovens faz sexo sem camisinha. Logo, percebemos a nítida banalização do uso do preservativo pelo grupo em questão, ao passo que não se importam com sua exposição e a de terceiros às DST’s.   Nesse sentido, ao analisarmos a década de 80, descobrimos que os indivíduos soropositivos para o Vírus da Imunodeficiência Humana recebiam a notícia da infecção como uma sentença de morte. Hoje, com um tratamento mais seguro, os pacientes tem maior expectativa e qualidade de vida. Diante disso, por não terem tido contato com a época mais fatídica da Aids, o jovem atual não tem medo das DST’s e age como se não fosse suscetível a elas.   Portanto, tendo em vista o crescimento das doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens brasileiros e seus riscos, medidas devem ser tomadas. A começar pelas escolas, é necessário que os Ministérios da Saúde e da Educação promovam palestras sobre as DST’s e suas consequências, por meio de agentes de saúde, visando conscientizar os jovens quanto ao uso da camisinha. Além disso, é interessante que o MS, amparado pelo Governo Federal, através de comerciais e anúncios, mostre histórias de pacientes de DST’s, contadas por familiares, buscando impactar o receptor em relação ao valor da vida.