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Enviada em: 13/05/2019

É inegável que o aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens brasileiros voltou a ser um grande motivo de preocupação entre as autoridades sanitárias e profissionais da saúde. Esse fato se dá pela inadimplência do Governo Federal para com a população no que tange à falta de investimentos em campanhas de divulgação e esclarecimento sobre os danos e os riscos que as DST´s podem causar à saúde. Ademais, tal conjuntura evidencia que o poder público e a sociedade devem engendrar ações com o fim de promover a saúde e o debate sobre o aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens no Brasil.               Mormente, é importante salientar que o avanço da medicina contribuiu com a invenção e a descoberta de medicamentos que podem fornecer às pessoas que são infectadas por doenças venéreas uma melhor qualidade de vida. A consequência desse fato acarreta a queda do "medo" da população de se infectarem com essas enfermidades, justamente por existirem tratamentos e, até mesmo, a cura de determinadas DST's, promovendo um aumento desenfreado de jovens que são infectados e transmitem essas doenças à outras pessoas saudáveis.    Outrossim, vale ressaltar que o número de jovens gestantes infectadas por doenças venéreas vem crescendo com o passar dos anos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São paulo as ocorrências de sífilis por transmissão sexual cresceram em 603% entre os anos de 2007 e 2013. A consequência desse fato resulta no aumento de crianças e recém-nascidos infectados por essa enfermidade já que a sífilis é uma doença que também tem a transmissão via placentária. Além disso, outro fator importantíssimo é a grande desigualdade social e econômica que o Brasil enfrenta. Cidadãos de baixa renda que possuem pouco ou nenhum acesso à informação geral e à saúde pública de qualidade, são expostos a uma condição de vida degradante, que os deixa mais expostos à transmissões de doenças, quando comparadas aos grupos de classe média e alta.   Portanto, é de suma importância que medidas sejam tomadas para que os fatos já supracitados sejam atenuados.Cabe ao Governo Federal investir em campanhas midiáticas de divulgação e esclarecimento que circulem em redes sociais e em comerciais de televisão em horários nobres com o fim de conscientizar toda a população brasileira das mais diversas faixas etárias da importância do uso de preservativos e os males causados pelas DST's. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde realizar palestras em universidades e escolas, com o auxilio de profissionais da saúde, com o objetivo de atingir o público jovem e conscientiza-los da existência das DST's informando-os dos riscos e prevenções e, dessa forma, ocorrerá a redução no número de jovens infectados por essas doenças no Brasil.