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Enviada em: 23/04/2019

Um dos assuntos de maior repercussão na sociedade hodierna é o aumento do número de casos de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS e a sífilis, na população brasileira, sobretudo, na faixa etária de 20 à 29 anos. Tal tendência é reflexo da mudança comportamental dos jovens, devendo, portanto, ser combatida pela saúde pública com uma nova estratégia que se adeque ao cenário contemporâneo. A priori é válido ressaltar essa transformação cultural que gerou a elevação das DST´s. Apesar dos projetos de prevenção implementados e da ampla divulgação de informações sobre o assunto, o uso de preservativos reduziu drasticamente no Brasil devido ao fato de que as pessoas perderam o medo das doenças venéreas. Somado a isso, o modo de se relacionar dos jovens também mudou, sendo cada vez mais comum o ato sexual com diversos parceiros. Nesse contexto, houve a banalização do sexo sem segurança entre as novas gerações. Outro fator que merece destaque é no que tange ao uso indiscriminado de métodos contraceptivos em detrimento do emprego de preservativos, visto que, a comunidade juvenil atual teme mais uma gravidez indesejada do que a aquisição de doenças graves e fatais, como a AIDS. Sendo assim, é primordial que essa mentalidade seja reconfigurada. Diante dos fatos mencionados, para que a banalização do sexo sem segurança seja erradicada, deve-se implementar medidas funcionais de educação sexual, tais como: o investimento por parte do Ministério da Saúde na intensificação de campanhas de conscientização veiculadas na mídia e nos ambientes de ensino que, exponham e discutam o assunto de  forma mais explícita e impactante, visando a valorização da vida e mostrando os danos que as doenças podem causar. Somente assim, o medo voltará a ser o principal aliado no combate às DST´s.