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Enviada em: 11/05/2019

No período mediévico, sucedeu-se a primeira epidemia registrada de Sífilis, e em decorrência do seu contágio sexual, foi cognominada de ''Doença venérea'', em homenagem a Deusa romana do amor, Vênus. No contemporâneo, o número de infectados cresce exponencialmente, e em sua pluralidade, entre a camada mais jovem da sociedade. E isso é um problema que acontece, sobretudo, em razão do corpo social conservador e  da resistência à proteção adequada.  Observa-se, em primeira instância, que a cultura comunitária conservadorista, é detentora da criação do tabu a respeito do dialogo familiar sobre o sexo e suas consequências. Analogamente, em virtude desse colóquio muitas vezes tardio, os jovens permanecem a mercê de discernimentos errôneos, que provocam a desinformação e podem gerar problemas irreversíveis, como o contato com vírus do HIV e da papiloma. Por conseguinte, segundo a OMS, cerca de 2,5% da população sexualmente ativa já foi contaminada por alguma DST.  Vale ressaltar ainda, que com a descoberta da pílula anticoncepcional durante o período pós segunda guerra, transcorreu uma displicência com o uso da camisinha, método de barreira com maior efetividade, na qual culminou no decréscimo na taxa de natalidade, e no aumento de 50% no número de infectados desde as décadas passadas. Subsequente, fomentando a irresponsabilidade comportamental. Diante fatores supracitados, urge a necessidade que o Ministério da Saúde em convênio com Ministério da Educação, devam criar palestras educativas, administradas por profissionais adequados, que expliquem e conscientizem  os juvenis do ensino fundamental e médio, sobre os perigos das relações sexuais sem proteção, e como se prevenir de cada uma delas, juntamente com cartilhas informativas sobre os métodos contraceptivos. Dessa forma, por intermédio das escolas públicas e privadas, visando atenuar  a incompreensão sobre o assunto e findar as dúvidas necessárias para melhorar o entendimento.