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Enviada em: 01/05/2019

Vivemos na época da informação fácil e rápida, a qualquer momento, na palma da mão. Tão fácil que torna-se difícil compreender como o número de casos de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) vêm aumentando entre os jovens no Brasil. Esse aumento é uma grave situação que preocupa tanto os especialistas na área, quanto o Ministério da Saúde, pois já existe um grande investimento do governo federal no combate às DSTs. No fim dos anos 80, a luta contra o aumento de DSTs contava com um forte aliado: o medo. Artistas famosos como Freddie Mercury e Cazuza foram acometidos do vírus HIV - popularmente chamado de vírus da AIDS -, criando uma grande comoção nos jovens que ouviam e se identificavam com a música desses artistas. Com o passar do tempo o medo de contrair uma doença foi substituído pela preocupação de prevenir uma gravidez indesejada. Por isso, uma das principais formas de prevenção, que é através do uso da camisinha, foi deixado um pouco de lado desde que novas formas de métodos contraceptivos ganharam força, em especial a pílula do dia seguinte. Além, é claro, da falta de informação - já que nem todos possuem acesso tão fácil aos dados.  O sucesso no tratamento da maioria das doenças fez com que - de forma equivocada - o cuidado em não contrair fosse banalizado. Tal atitude já se reflete na sociedade, já que nos últimos cinco anos foram registrados mais de 29 mil novos casos de DSTs no Brasil. Logo, para barrar, ou pelo menos reduzir, o aumento dos casos de DSTs no Brasil, é necessário que o ministério da saúde, através propagandas divulguem os riscos da contração e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis com uma linguagem mais adequada aos jovens, que são os mais acometidos pelas DSTs. Tendo o cuidado de equilibrar a balança entre prevenção e tratamento, afim de não causar pânico na população, em relação a prevenção, e nem um total abandono da prevenção por conta do tratamento efetivo.