Enviada em: 03/05/2019

Em princípio, deve-se lembrar que a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), sífilis, gonorreia, HPV (Vírus do Papiloma Humano), clamídia, herpes genital e tricomoníase são algumas das protagonistas que assolam a saúde sexual brasileira, principalmente de jovens, grupo onde o número de infectados por tais DSTs é maior. Inclusive, personagens como Renato Russo, Cazuza e Lauro Corona foram vítimas do vírus HIV em uma época da qual não era tão usual os alertas públicos sobre tal perigo devido à falta de estudo sobre a doença. Entretanto, hoje a saúde pública já oferece maior amparo a sociedade no quesito informação, então, por qual razão o número de jovens infectados vem aumentando?     É inegável que dentre todas as DSTs, a AIDS é a que mais amedronta graças ao conhecimento de que, por hora, não há cura. Segundo dados históricos, o primeiro caso de AIDS no Brasil ocorreu em 1982 e nesta época os médicos brasileiros ainda não obtinham domínio suficiente para lutar contra tal mal, o que acarretou a morte de milhares de pessoas, incluindo famosos queridos.    Em contraste com a época em que a síndrome da imunodeficiência adquirida surgiu no Brasil, atualmente o Ministério da Saúde sabe melhor lidar com quaisquer epidemias sexuais que assolem o solo brasileiro por meio dos estudos feitos sobre as doenças. Nesse ínterim, os postos de saúde oferecem diversas cartilhas contendo todo o conhecimento que alguém precisa ter sobre a enfermidade. Contudo, o número de jovens infectados aumenta cada dia mais e a principal razão é não só a falta de medo que estes possuem, mas também a carência de divulgação sobre as DSTs em lugares mais acessados pela juventude como a escola, a internet, e etc.     Desse modo, tendo em vista que mesmo com o Sistema Único de Saúde (SUS) já providenciando suporte o número de vítimas das doenças sexualmente transmissíveis segue em crescimento, é evidente que algo está faltando para que tais medidas se tornem, de fato, eficientes. Sendo assim, o Ministério da Saúde deve oferecer mais palestras, nas escolas e até mesmo online, abordando o perigo das DSTs, e também trabalhar junto às mídias divulgando imagens de pessoas infectadas de modo que amedronte qualquer um que as veja. Ademais, as instituições de ensino devem providenciar máquinas de preservativos instaladas ao lado de cartazes explicando sobre sua importância, e em como devem ser utilizados tanto no sexo vaginal, quanto no anal e oral. De fato, a informação já estava nos postos de saúde, porém para que atinja os jovens, esta precisa ser distribuída por meio de palestras, cartazes e comerciais para que assim todos tenham a chance de ser conscientes com a própria saúde.