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Enviada em: 02/07/2019

O primeiro caso de Aids identificado no Brasil ocorreu em 1982. Na época, a população foi informada através da mídia e houve-se um enorme pavor da doença no país. Entretanto,37 anos depois,este medo tem sido banalizado, isso porque, o número de casos das doenças sexualmente transmissíveis (DST's),tem crescido cada vez mais,principalmente entre os jovens. Além das DST's causarem diversos problemas no organismo,podem levar à óbito,o que torna preocupante o cenário da saúde no Brasil.Isso acontece devido principalmente ao fato de que algumas dessas doenças terem se tornado resistentes à antibióticos com o tempo e a negligência do jovem para com os meios de prevenção.     Desde as décadas passadas, com a tecnologia, a medicina avançou notoriamente. Vacinas, medicamentos e vários tratamentos foram criados e descobertos no ramo das DST's. No entanto, o que deveria servir de recorrência em casos extremos em que contraia essas doenças, tornou-se desculpa para a não precaução. Segundo o site Uol, 60% dos jovens entre 15 e 24 anos, fizeram sexo sem preservativo e 2 em cada 10 jovens, acham que existe cura para a Aids. Como consequência, pode-se analisar um aumento contínuo das infecções sexuais no país. Segundo o Ministério da Saúde, os casos de HIV no Brasil entre 2005 e 2015 tiveram aumento de mais de 100%, enquanto que a Sífilis, 5.000%, o que passou de 1.249 casos notificados em 2010, para 65.878 em 2015.     Além disso, mesmo com o desenvolvimento da ciência, alguns tratamentos podem falhar. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a resistência à antibióticos da bactéria ''Neisseria gonorrhoeae'' tem tornado alguns casos de Gonorreia impossíveis de tratar e se contraída por gestantes, pode transmitir ao feto. Além do HIV, que não possui cura e é um vírus letal e a Sífilis, que possui cura, mas, pode deixar sequelas como problemas de visão e doenças neurológicas. Segundo dados da UNAIDS, desde o início da epidemia, cerca de 35 milhões de pessoas morreram por causas relacionadas à Aids no planeta, assim como vários artistas brasileiros bem como os cantores Renato Russo e Cazuza.     Diante dessas condições, medidas são necessárias para sanar a problemática. Como disse o filósofo Zygmunt Bauman, na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte. Assim sendo, é imprescindível que o Governo Federal junto ao Ministério da Educação, incentivem o uso do preservativo nas escolas - local aonde grande parte da juventude frequenta enquanto vivem suas primeiras relações sexuais - logo, é preciso que haja uma atuação de formação sexual responsável nas escolas para que essa população tenha conhecimento necessário para se proteger. Ademais, cabe também ao governo custear investimentos no campo da ciência no país, a fim de que a medicina sofra mutações junto às bactérias mais resistentes.