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Enviada em: 19/05/2019

Na Europa, no ano de 1509 ocorreu a primeira epidemia de IST, trazendo consigo a Sífilis, uma infecção causada pela bactéria Treponema Pallidum e transmitida pelo ato sexual sem proteção, que atingiu milhares de pessoas naquela época. Depois de mais de 500 anos, a sífilis persiste na sociedade brasileira, como também o HIV, a gonorreia, HPV, herpes genital, infecções que ao longo do tempo estão atingindo não só os adultos, mas os jovens que começam a fazer o ato sexual e evitam uso do preservativo, e acabam se contaminando. A partir disso, pode destacar contribuintes para o problema: a despreocupação dos jovens com o contágio a essas infecções e a falta de conscientização.    Segundo a Secretária de Saúde, em cinco anos foram registrados 29 mil novos casos de alguma ISTs, a faixa etária dos infectados são de jovens entre 20 e 29 anos. De acordo com esse dado, é notório que cada vez mais os jovens estão deixando de lado os métodos contraceptivos e se tornando vulneráveis. Com os avanços dos tratamentos das infecções sexuais e não havendo contato com uma pessoa enferma, os indivíduos mais novos perderam o medo de se contaminar, não dando a devida importância a respeito das infecções e as sequelas que deixam para a vida toda, e assim corroborando com o aumento do problema atual.    Outro fator contribuinte é que muitos jovens não estão conscientes sobre a gravidade das infecções sexualmente transmissíveis. Apesar de existir uma esfera enorme de mídias sociais, muitos jovens não têm acesso as informações que ela oferece. Além disso, na sociedade brasileira, o tema sexo ainda é um tabu, assim como muitos pais evitam conversar sobre isso com os seus filhos e nesse sentido contribui para que muitos jovens começam a sua vida sexual sem ter o acompanhamento médico ideal, sem o conhecimento sobre os métodos de diagnósticos para ISTs e informações necessárias para se atualizar, se cuidar e se precaver a respeito disso.     Em virtude dos fatos mencionados, medidas são necessárias para realizar a mudança deste percurso. O Ministério da Saúde junto com o Ministério da Educação, devem organizar palestras e debates no ambiente escolar, em conjunto com psicólogos, médicos especializados na área, promovendo atividades sobre as infecções sexuais transmissíveis, debatendo sobre a importância do uso da camisinha, a respeito das infecções e as maneiras de se cuidar e de prevenir. Como também, orientando os pais como é importante o diálogo com os seus filhos a respeito do tema, para informa-los a forma correta de se prevenir e assim ter uma vida sexual ativa saudável. Logo, estará alertando e notificando os jovens sobre a ISTs e a forma certa de se cuidar. E dessa forma, estará combatendo e promovendo caminhos para a diminuição das infecções sexualmente transmissíveis entre os jovens.