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Enviada em: 15/05/2019

De origem egípcia, o preservativo era produzido a partir de intestino de cordeiros e bexiga de cabras. Já na contemporaneidade, o poliuretano e o látex são os materiais mais utilizados à sua produção, deixando-os mais resistentes e confortáveis para o uso. Porém , mesmo diante da emergente estrutura didática sobre as consequências de sua inutilização, muitos indivíduos o descartam durante a conduta sexual, aumentando significativamente o risco de transmissão de DSTs e ISTs, resultando no adoecimento dos portadores e agravamento do problema de saúde pública. Convém ressaltar, a princípio, que após a popularização da pílula anticoncepcional, houve uma crescente banalização do uso do preservativo, visto que os jovens têm mais medo de uma gravidez indesejada do que a contaminação por algumas doenças. Em cinco anos, a Secretaria de Saúde registrou 29 mil novos casos de alguma DTS, e esse agravamento é devido ao excesso de confiança e ao fácil acesso a tratamentos, pois mesmo com o grande volume de informações, a prevenção fica em segundo plano, seja por não acreditarem que possam ser infectados ou por não conhecerem alguém doente com as respectivas complicações de saúde. Outrossim, pode-se apontar como um empecilho o sucateamento na saúde pública. De acordo com o artigo 196 da Constituição Federal, a saúde é um direito de todos e dever do estado. Porém, o mesmo mostra-se falho perante à falta de medicamentos, materiais e atendimento básico de saúde, reflexo dos ínfimos investimentos estatais. Dessa forma, portadores de DSTs - como HIV - que necessitam do coquetel de medicamentos, muitas vezes sofrem com a irresponsabilidade governamental. Destarte, para que haja o controle do aumento de DSTs e ISTs entre os jovens brasileiros, faz-se necessário que o Ministério da Saúde promova campanhas midiáticas voltadas ao público jovem, por meio de canais de comunicação como as redes sociais. Cabe, também, ao Ministério da Educação que, em parceria com instituições de ensino, promova aulas de educação sexual aos estudantes, facilitando o conhecimento sobre sexualidade - seus prós e contras. Dessa forma, assim como houve a evolução do preservativo, alcançar-se-á a ascensão da problemática em questão.