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Enviada em: 31/10/2018

Considerada por muitos especialistas como o pulmão do mundo devido à grande quantidade de gás oxigênio produzido por suas plantas, a Floresta Amazônica sofre com um problema que, infelizmente, vem cada vez mais se intensificando em número entre os biomas brasileiros: os incêndios florestais. Nesse sentido, convém analisar as principais causas e consequências desse triste fenômeno.       Inicialmente, é possível apontar a falta de fiscalização como um dos fatores que mais contribui para o aumento de incêndios nas matas brasileiras. Embora o Brasil possua uma lei a qual pune severamente quem ateie fogo em florestas, são poucos os fiscais de órgãos como o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) fazendo vistoria nas vegetações dos biomas nacionais, cuja proteção contra queimadas depende diretamente da ação desses funcionários públicos. Diante desse contexto, percebe-se que apenas uma ação mais direta e interventiva do Estado será eficaz para resolver o lamentável problema das queimadas, visto que a lei sozinha não soluciona nada sem ter alguém para aplicá-la.        Além disso, mais incêndios nas florestas brasileiras trazem como consequência mais problemas ambientais. Com a retirada da cobertura vegetal da Amazônia pelas queimadas, grande parte da quantidade de gás oxigênio antes produzida é perdida, além da emissão de poluentes agravantes do processo de aquecimento global, liberados pela combustão do fogo. Desta forma, fica claro como é bastante grave a questão incendiária, já que suas complicações decorrentes afetam não só o meio ambiente, mas também a vida das pessoas que vivem no Brasil.         Faz-se necessário, portanto, que o governo impeça que mais danos sejam causados à flora e à população brasileira por meio do estabelecimento de uma infraestrutura para vigiar os biomas do Brasil. Para tal, o SISNAMA criará concursos públicos para fiscais tendo enfoque em regiões cujo aumento no número de incêndios é mais expressivo, as quais serão patrulhadas com ajuda da Polícia Militar em postos de observação financiados pelo Ministério do Meio Ambiente junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), contando com drones, torres de vigia, câmeras, radares e outros equipamentos de alta tecnologia. Assim, as leis ambientais serão cumpridas e, consequentemente, o número de incêndios decairá ao invés de aumentar, mudança que preservará as riquezas naturais nacionais como a Floresta Amazônica, garantindo o funcionamento do pulmão do mundo, além da diminuição de impactos ao ambiente e ao povo.