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Enviada em: 09/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride no momento cuja mobilização pelos problemas sociais é imperativa. Todavia, quando se observa o panorama do aumento de incêndios nas mamatas brasileiras, verifica-se que esse ideal não e constatado desejavelmente na prática. Dessa maneira, é imprescindível a análise e o aprofundamento dessa questão nas esferas dos efeitos para a população e para a biodiversidade endêmica, com a finalidade de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Sob esse viés, é indubitável que o crescimento do número de queimadas das matas brasileiras representa um perigo para o desencadeamento de um desequilíbrio ecológico, uma vez que as florestas são uma das principais reguladoras hidrológicas e climáticas do país. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 15% dos incêndios florestais ocorrem na Floresta Amazônica, a fundamental controladora ecológica do Brasil. Assim, diante dessa realidade, a tendência é o agravamento de diversas condições naturais  desfavoráveis para a população devido a destruição das matas brasileiras pelas queimadas, como as secas, enchentes e crises hídricas.         Somando a isso, o crescimento de incêndios dos verdes Tupiniquins também afetam drasticamente a biodiversidade endêmica, como o cerrado, único no mundo e afetado por mais de 272 mil focos de fogo no ano de 2014, de acordo com dados do portal O Globo. Nesse sentido, a inércia dessa conjuntura acaba por contribuir para a extinção de muitas espécies de animais e plantas únicas desses lugares, as quais poderiam ser imprescindíveis para pesquisas nas áreas da Biologia e Biomedicina. Desse modo, além do aspecto do desequilíbrio ambiental, a expansão de queimadas denota uma condição difícil para o desenvolvimento da sociedade brasileira.         Portanto, tendo em vista o ideal Iluminista de progresso, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, junto à Polícia Federal, fiscalizar os responsáveis pelos focos de incêndio nas matas brasileiras, por intermédio do desenvolvimento de um programa de denúncia nas redes sociais, bem como a utilização de satélites e aeronaves. Ademais, o Ministério da Educação deve outorgar o ensino sobre as queimadas, por meio das disciplinas de Biologia e Sociologia, com o objetivo de apresentar as causas e as consequências aos jovens e, consequentemente, trazer a conscientização sobre esse empecilho social. Realizadas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade brasileira.