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Enviada em: 13/10/2018

Em julho de 2018 ocorreu na Grécia o incêndio mais devastador da Europa no século 21. Apesar de não se situar no hemisfério norte, os incêndios das matas brasileiras ocorrem por motivos similares aos que causaram a queimada no país europeu. No Brasil, essa problemática decorre em função da ação humana não fiscalizada, além de fenômenos climáticos.   Em primeiro plano, o uso agropecuário e o desmatamento são as principais causas antrópicas dos incêndios florestais. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, estas são a causa de 90% das queimadas no Brasil, uma vez que o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios (PrevFogo) não realiza a devida fiscalização.   Outrossim, o El Niño, um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado pelo aquecimento do oceano pacífico  equatorial, está reduzindo o volume de chuvas, tornando as matas brasileiras mais suscetíveis a incêndios. Como consequência, as queimadas comprometem a qualidade do solo, causam a morte de animais e oferecem riscos a saúde.   Diante dos argumentos supracitados, é evidente que cabe ao governo e a sociedade civil coibir o acontecimento de incêndios no Brasil. Logo, o PrevFogo deve aprimorar sua fiscalização, por meio da parceria público-privada, afim de impedir a propagação de queimadas. Ademais, cabe ao Ministério do Meio Ambiente junto ao Legislativo aumentar a pena pela provocação de incêndios florestais, uma vez que atualmente essa é de seis meses a um ano, com o objetivo de inibir a ação antrópica descuidada. Deste modo, a população brasileira será capaz de resolver uma das problemáticas ambientais que mais afetam o país e o mundo.