Materiais:
Enviada em: 15/10/2018

A Constituição de 88, incorporadas por ideias de igualdade, liberdade e fraternidade da Declaração Universal do Direito do Homem e do Cidadão, feita na Revolução Francesa, foi um marco na história do Brasil. Contudo, apesar desse marco, ainda hoje, a população em determinados locais sofrem com as queimadas nas matas brasileira, com suas principais causas a expansão da soja e a agropecuária no Cerrado e na Amazônia. Diante disso, a sociedade e poder público unam para sanar tais obstáculos.    Em primeiro plano, o Cerrado brasileiro se tornou latifúndio da soja. Uma vez que, após a Revolução Verde, em 1970, e descoberta dos transgênicos, a soja passou a ser modernizada para ser plantada no Cerrado. Com o sucesso adquirido por esse feito, associado ao grande valor comercial desse commoditie, os grandes produtores de terra ocuparam grandes áreas da vegetação, ocasionando, para isso, uma série de recorrentes queimadas. Nesse sentido, por o Brasil ser o primeiro exportador de soja do mundo, as áreas de preservação do Cerrado caíram para 25% por conta dos incêndios, registrando, só em 2017, 272 mil focos de fogo, segundo O Globo. Assim, esse bioma se torna mais escasso e toda sua riqueza natural pode ser perdida por motivos econômicos, sendo dever da sociedade combater tal perda.     Em paralelo a isso, a criação de gado, bem como a soja tem aumentado os índices de fogo na Amazônia. Visto que, como o solo do Cerrado já apresenta poucas áreas de plantio do commoditie, assim como no Sul na criação de gado, os latifundiários do país investiram na maior vegetação da América: o solo amazônico. Desse modo, essa vegetação que já apresentava problemas por queimadas de madeira ilegal para comercialização clandestina, agora, tem-se os incêndios de forma legal para criação de gado e, após a expansão deles, a plantação de soja nas áreas ocupadas por esses animais. As consequências disso são a perda dos nutrientes do solo, perdendo a biodiversidade do local, aquecimento global por conta do gás carbônico eliminado pelas queimadas e, sobretudo, a desocupação das áreas indígenas do local, perdendo, com isso, sua identidade cultural, sendo dever do poder público frear tais problemas.    Urge, portanto, que as causas de incêndio são a expansão da soja e do gado. Para tanto, é urgente que a sociedade civil organizada, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, pressione os setores políticos do país, através de manifestações e boicotes nas ruas, para que o Cerrado aumente, ao menos, 50% das áreas protegidas dos incêndios e, sobretudo, preserve-o como um todo. Paralelamente, o Legislativo, com ajuda do IBAMA, crie projetos de lei para estabelecimento do gado e da soja em locais que já habitam, sem mais expansão na Amazônia, a fim de que focos de incêndio como as do Pará tendam a menos da metade, punindo severamente os infratores, bem como melhore o monitoramento das áreas com apoio de tecnologias. Somente assim, haverá outro marco no Brasil: diminuição dos incêndios.