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Enviada em: 17/10/2018

No contexto atual, percebe-se uma problemática a respeito do aumento de incêndios nas matas brasileiras. Nesse sentido, a causa primordial para tal problema é o desmatamento em suas variadas formas. Por conseguinte, o microclima das regiões afetadas pelo desflorestamento muda e permite o avanço descontrolado do fogo.             Não há como negar que o desmatamento é um dos principais fatores que contribuem para a facilidade de haver incêndios nas matas. Clareiras abertas por madeireiros, corte de árvores maiores que são estruturantes das florestas fazem com que haja uma redução da vegetação nativa deixando o solo exposto. Dados do periódico O Globo mostram que focos de incêndio são 25% mais propensos em áreas desmatadas. Dessa forma fica evidente que o desmatamento de florestas esta intimamente relacionado com focos de incêndio.             Consequentemente, a crescente deflorestação em matas implica diretamente na mudança do microclima da região afetada deixando o meio mais fragilizado e facilmente inflamável. A redução de florestas provoca a diminuição de chuvas em determinadas regiões além de deixar essas áreas desprotegidas. Nessa perspectiva, a redução de água nos subsolos associado a áreas florestais expostas propiciam o alastramento do fogo pois a vegetação e umidade que por sua vez é praticamente inexistente não irá mais conter os incêndios. Dessa maneira, é notório que o desmatamento leva alterações nos climas das regiões que terão consequências negativas quando se deparam com queimadas.              Como se vê, o crescimento do número de incêndios no Brasil é um problema a ser discutido. Assim, é imperativo que o Governo, na figura do Ministério do Meio ambiente aumente a fiscalização em matas e áreas florestais por meio de ocupações estratégicas que visem flagrar áreas em desmatamento e inícios de incêndios. Dessa maneira, o aumento no numéro de incêndios será amenizado.