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Enviada em: 20/10/2018

O contexto de altruísmo que o paisagista Roberto Burle Marx ao plantar um palmeira, para que outras gerações pudessem ter o prazer de contemplá-la, desenvolveu é um dos alicerces para uma sociedade harmonizada. Em contraposto, esse pensamento está em desuso na sociedade contemporânea, já que o avanço de incêndios, os quais destroem uma parte considerável dos biomas brasileiros e, por consequência, devasta  um parte da história do Brasil, é um fatores para que a sociedade se afaste desse pensamento mais humano.   Dessa forma, como no poema de Carlos Drummond de Andrade, "A flor e a Náusea", no qual é relatado como uma flor fura o asfalto de uma rua melancólica e cinzenta. Desse modo, como na poesia, o rompimento da estagnação pode ser relacionado com a questão da criação de mais humanidade e respeito com as matas brasileiras em um mundo que o enriquecimento e o consumismo supera a importância do meio ambiente.   Sendo assim, romper o "asfalto" é preservar e diminuir os incêndio e, ainda mais, lutar pela conscientização de uma parcela maior da população, uma vez que esses eventos prejudicam a vida no planeta terra. Assim, frear os avanços das queimadas em grande escala é contribuir para melhorar a relação entre o homem e a natureza.   Contudo, em primeiro lugar, para que essas relações melhorem é necessário políticas mais humanizadas, por meio da criação de projetos ministrados nas escolas e nas comunidades para difundir esse pensamento, o que ajuda a diminuir as pequenas queimadas realizadas no quintal de residências e pequenas fazendas, sendo feitos pelo governo em parceira com as ONG's. Por fim, é preciso aumentar as fiscalizações, principalmente nos grandes latifúndios, o que evita os focos de queimadas, os quais podem espalhar-se e se transformar em um grande incêndio, por meio da contratação pelo Estado de agentes para uma maior averiguação desses eventos. Logo, mais flores drummondianas irão nascer, assim mais asfaltos serão rompidos.