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Enviada em: 21/10/2018

Após a Revolução Francesa, a concepção de igualdade social foi propagada por todo ocidente. Entretanto, atualmente, observa-se que a busca pelo acúmulo de capitais encontra-se solidificados na sociedade, de modo que a expansão da fronteira agrícola em busca desses acúmulos de capitais, tem como consequência o aumento de incêndios nas matas brasileiras. Nesse sentido, cabem ser avaliadas as principais causas, bem como as consequências de tal postura negligente da sociedade atual.  Segundo Émile Durkheim, a pós-modernidade é caracterizada pela perda de valores. Nesse viés, pondera-se que, em última instância, a exiguidade de isonomia social é devido à ausência de princípios éticos e morais. Em vista disso, os latifundiários estão ateando fogo em busca de reformar o pasto ou para fazer desmatamento de áreas e, consequentemente, o fogo acaba se alastrando, sem pensar nas consequências desse desmatamento para toda a comunidade. Dessa maneira, é impreterível que haja, sobretudo, uma conscientização das autoridades locais.  De acordo com John Locke, a principal função do Estado é garantir os direitos inalienáveis do homem, entre eles, o direito à propriedade. Nesse compasso, analisa-se que dessa maneira, os agricultores incendeiam suas terras, porém, o fogo se alastra para as propriedades vizinhas, de forma que afete todo o coletivo. Nesse sentido, o primordial impasse nas queimadas de matas brasileiras, é sobretudo, a falta de profissionais especializados para fiscalização, concomitante com a ausência de consciência de que a floresta natural é importante para todos.   Destarte, medidas são cabíveis para atenuar as vicissitudes supracitadas. Portanto, é imperioso que o governo, através do Ministério do Meio ambiente, juntamente com o Ministério da Agricultura, desenvolvam, apliquem e promovam modificações na legislação, afim de que seja mais rigorosa quanto a incêndios criminosos, para que, sabendo da gravidade de tal ato, utilizem outras maneiras de reformar o pasto, deixando de usar fogo. Bem como, o poder judiciário fiscalizar os locais de desmatamento e aplicar medidas cabíveis. Outrossim, convém ao Ministério da Comunicação, em parceria com a mídia, democratizar uma perspectiva de conscientização popular, por meio de programas e propagandas que disseminem a importância da conservação das matas brasileiras.