Materiais:
Enviada em: 24/10/2018

Assinado em 2015 por 195 países, o Acordo de Paris tem como desígnio a implantação de medidas de redução de emissão de dióxido de carbono na terra. Apesar de integrar o tratado, o Brasil enfrenta dificuldades em alcançar esse objetivo. Dentre as causas, o aumento no incêndio das matas brasileiras destaca-se como fator proeminente. Sendo necessário portanto, que discuta-se suas causas e meio de preveni-las.       De acordo com o IBGE, mais de 75% das emissões de gás carbônico no Brasil é causado pelas queimadas, que contribuem diretamente para o aquecimento global, fato comprovado pela FAPESP, onde monitorou-se queimadas florestais e a sua relação com gases atmosféricos, concluindo-se que "aproximadamente metade do material que é queimado se transforma em gases de efeito estufa". Aliado à isso, segundo o INPE, o Brasil, em 2017, bateu recorde no número de queimadas desde 1999, contrariando as expectativas no controle de práticas que constituem-se como ameaças ambientais segundo a ONU Meio Ambiente em  2018.       Esse aumento do número de queimadas das florestas brasileiras não é prejudicial apenas em âmbitos atmosféricos, mas grande parte da vegetação local também é afetada. O cerrado, que já possuí parte de sua extensão como reserva ambiental, foi a área mais afetada. Essa prática é realizada em sua maioria para a limpeza da terra, seja para pastagens ou grão, realizada por grileiros, fazendeiros ou agricultores. Entretanto, ela ocorre sem controle podendo comprometer não apenas a paisagem local, mas inviabilizando o solo tornando-o inútil.       Dessa forma, o governo, através da criação de brigadas florestais, fiscalizar a áreas florestais com o intuito de evitar a prática de queimadas em propriedades rurais. Aliado à isso, o governo deve implantar politicas públicas através de veículos midiáticos a fim de alertar as populações rurais sobre os maléficos causados pela prática de incêndios florestais, apresentando meios alternos para a limpeza das propriedades rurais, para que, a longo prazo, a prática não seja mais necessária no campo.