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Enviada em: 30/10/2018

O Brasil é o 5º maior país do mundo em termos territoriais e está inserido na zona climática tropical. Em detrimento desses dois fatores possui grande extensão de florestas e biodiversidade. Contudo, o descaso das autoridades governamentais unido a interesses econômicos e da imprudência de algumas pessoas está sendo responsável pelo aumento de números de incêndios nas matas brasileiras. Nesse sentido, é conveniente analisar dados e apontar causas e consequências dessa problemática.        Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 2017, a Nação registrou o número recorde de queimadas desde que a contagem foi iniciada em 1999. Paralelamente, os biomas do Cerrado e Amazônico são os mais afetados pelo fogo. Esse triste cenário advém da expansão das fronteiras agrícolas do Centro-Oeste para a região Norte. Diante disso, o desejo irracional de crescer economicamente, mas não de maneira sustentável tem como efeito, por exemplo, o agravamento do efeito estufa porque ao queimar a biomassa sequestra-se carbono para a atmosfera.       Já o Sudeste, menos afetado, também sofre com incêndios iniciados por indivíduos que jogam "bituca" de cigarro nas rodovias. Nesse caso, o ato descauteloso além de compactuar para o aumento de lixo nas rodovias, ainda pode ser geratriz para a destruição de reservas indígenas e da biodiversidade ali existente. Daí surge a importância de o Estado intervir na situação.        Dessarte, conclui-se que a negligência governamental e da população com a natureza causará danos irreversíveis ao meio ambiente. Dessa forma, é preciso que o Ministério do Meio Ambiente e da Agricultura criem metas de redução do desmatamento até o ano de 2050 para a metade. Cumprirão-nas da seguinte forma: utilizando de pesquisas tecnológicas que extraiam a máxima produtividade em menos porções territoriais, por meio do uso da biotecnologia. Portanto, somente com a utilização racional do espaço produtivo será possível adequar um meio harmonioso de se viver para as próximas gerações.