Enviada em: 31/10/2018

Na letra da música de Luiz Gonzaga: "Não posso respirar, não posso mais nadar, a terra está morrendo, não dá mais pra plantar" retrata os problemas vivenciados pela prática das queimadas. Episódio encontrado constantemente nas florestas brasileiras, que apesar de ser um fenômeno natural, é intensificada pela ação humana, ocasionando um desequilíbrio ecológico irreversível e reforçada pela falta de fiscalização, sendo indispensável a criação de medidas que atenuem esse quadro.   Em primeiro plano, é válido ressaltar que, no último ano houve um aumento de 46% das queimadas em relação a 2016 de acordo com o Inpe, onde mais da metade dos focos se concentrou na Amazônia. Fator relacionado principalmente a práticas ilegais de agricultura ou até mesmo uma bituca de cigarro, tornando o solo menos produtivo e reduzindo o número da biodiversidade da floresta. Visto isso, prejudica tanto o agronegócio, quanto a população, bem como contribui para o aumento das emissões de gases estufas e consequente aquecimento global.  Além disso, a ineficiência do controle dessas atividades ilícitas e baixos investimentos em setores ambientais, como o Ibama, que no último ano apresentou um número total de apenas mil funcionários - de acordo com dados do ICMBio, diante da extensão das florestas brasileiras. Razão na qual, rompe com o pensamento aristotélico, de que a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado, pois apesar da existência de um código florestal, a prática se distancia da lei.  Portanto, é necessário a elaboração de ações que revisem esse cenário. Para isso, é dever do Ministério do meio ambiente em parceria com a polícia Federal aumentar o número de agentes fiscalizadores das queimadas, por meio da conversão da indenização para tal planejamento, assim como, deve se unir ao poder judiciário para criar leis mais rígidas acerca da situação, como desapropriação do território, devido a má conduta contra o meio ambiente e sociedade. Logo, gradativamente as queimadas e seus impactos serão minimizados no Brasil.