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Enviada em: 02/11/2018

No ano de 1500, os portugueses chegam na terra que seria nomeada mais tarde como Brasil. Discorrido alguns anos do desembarque luso no terreno nacional, o projeto português veio a se desenvolver  com um intenso desmatamento na costa brasileira. Com isso, é possível afirmar que os vestígios de uma mentalidade não ecológica ainda persistem no imaginário do povo brasileiro, principalmente nos momentos em que o indivíduo se encontra na posição de escolha entre agredir ou preservar as características naturais do meio em que o cerca.   Nesses termos, pode-se relacionar o histórico não preservacionista do desenvolvimento brasileiro com o atual cenário de equívocos para com a natureza. Segundo o jornal O Globo, na contemporaneidade, as agressões para com a natureza deixaram de ser apenas nas regiões costeiras, passando a ocorrer por todo o território, sendo a Amazônia uma das áreas mais afetadas, especialmente por focos de incêndios criminosos. Tais dados, evidenciam, por si só, a permanência da concepção de mundo extrativista e arcaica presente na consciência das pessoas que exercem atividades mais próximas do uso da terra.   Supracitado algumas das partes integrantes do tema proposto, vale ainda mencionar o crescimento do número de incêndios pelo Brasil, fato que expõe a inércia estatal para com o avanço nessas questões. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, no ano de 2017 o número da casos de focos de fogo em matas veio atingir o recorde, se comparado com os dados colhidos desde 1999. Diante disso, é explícito que, seja em nível pessoal quanto em nível governamental, as medidas em voga não são eficazes e não penetram de maneira eficiente no dia dia e nem proporcionam qualquer tipo de mudanças para com o atual quadro de agressão ao meio natural.    Assim sendo, faz-se preciso a criação de políticas que venham provocar a maior quantidade de felicidade possível, parafraseando Jeremy Bentham. Portanto, o Ministério da Agricultura com o apoio de legisladores e especialistas devem desenvolver projetos de educação ambiental para as pessoas que estão diretamente em contato com a natureza, com o intuito de fazê-las utilizarem a terra de maneira mais adequada e sem incêndios que possam causar danos macroscópicos ao ambiente. Ademais, o Governo Federal pode desenvolver projetos de fiscalização de matas em zonas mais sucetiveis a incêndios, como, por exemplo, nas matas mais próximas de vias federais, com a finalidade de admoestar as pessoas a não jogarem bitucas de cigarros nas margem das estradas, uma vez que essa é uma das principais formas de se iniciar um incêndio de grandes proporções. Fazendo-se isso, o Brasil estaria caminhando rumo a um futuro cuja natureza seria valorizada e devidamente cuidada.