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Enviada em: 05/12/2018

Promulgada em 1988,a Carta Magna Brasileira assegura a todos os indivíduos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.Contudo, no Brasill , o aumento dos incêndios nas matas rompem com tal proposta e seguem intrínsecos à sociedade, em razão não só dos interesse das empresas em extrair matéria prima em grande escala , sem se preocupar com as consequências ambientais, como também da negligência do poder público.   Em primeiro lugar, deve-se analisar a alta exploração das matas pelas indústrias.De acordo com o INEP , 75% das áreas protegidas do cerrado foram destruídas.Nesse sentido,percebe-se que as indústrias estão colocando o desejo pelo lucro acima dos danos provocados ao meio ambiente e a saúde humana, como a perca de biodiversidade, liberação do dióxido de carbono e grande quantidade de fumaça que pode gerar inúmeros problemas respiratórios.   Sob outro ângulo,é indubitável a negligência do poder público para o agravamento da situação.Segundo Zygmunt Bauman, importante filósofo polonês, a perca de função das instituições é característica das "instituições zumbis" vivenciadas no século XXI.Sendo assim, o poder público, ao se posicionar de acordo com interesses políticos e econômicos, por exemplo com a criação de emendas e leis visando abolir o licenciamento ambiental, deixa de exercer a função de proteção ao meio ambiente.   Isso posto, urgem medidas para diminuir os incêndios nas matas brasileiras.A Secretária do meio ambiente deve promover o aumento da fiscalização por meio de projetos instaurando multas para o mau uso dos recursos naturais para motivar as empresas a adotar meios sustentáveis de produção.Además, as mídias devem promover campanhas incentivando a população a denúnciar os casos de incêndio.Espera-se com tal postura diminuir a devastação ambiental visando um país fiel à Constituição.