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Enviada em: 12/01/2019

Durante os primórdios da colonização do território brasileiro, para extrair o Pau-Brasil -madeira cuja tinta possuía grande demanda na Europa-, iniciou-se o que seria a devastação de um dos mais importantes biomas do planeta: a Mata Atlântica. Hodiernamente, restando cerca de 7% de sua flora, não só esse bioma mas todos os outros do Brasil sofrem com outra forma de devastação: às queimadas não naturais que afetam o país com a maior biodiversidade da América. Nessa perspectiva, tal problemática deve ser analisada de forma especial para que sejam minimizados os impactos a longo prazo.    A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é oposta, e o resultado desse contraste é claramente refletido na inconsciência de aspectos ecológicos, como às consequências de incêndios provocados para nutrir ou desmatar determinada região. Segundo o site ''O Globo'', em 2017, os incêndios criminosos destruíram 986 mil hectares de unidades protegidas pelo Governo. Fato que também demonstra a ineficiência da União em administrar e proteger às áreas de conservação.    Concernente a isso, é observável que os acordos ambientais debatidos e homologados como o Novo Código Florestal, Acordo de Paris e Rio 20, não vêm sendo observados pelo Estado, tampouco respeitado pelos proprietários rurais. Muitos desses avançam contra limites impostos por regulamentos. Esses descasos estimulam a permanência do problema existente.    Portanto, para que as paisagens naturais do território brasileiro sejam preservadas e protegidas de incendiários faz-se necessárias medidas do Estado. Deve-se criar organizações responsáveis por fiscalizar e investigar as principais regiões de incêndios no país, identificando os suspeitos e tomando as medidas cabíveis na forma da lei.