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Enviada em: 27/02/2019

Os desmatamentos das florestas brasileiras são práticas que, iniciaram-se no período colonial. Dessarte, é possível perceber que, na contemporaneidade, há um aumento dos índices de incêndios nessas matas. Essa situação, dessa maneira, evidencia uma sociedade basilida segundo os princípios do lucro, além de reverberar a falta de ética que permeia o tecido social, o qual fomenta essa realidade.       A priori, o Brasil no período que foi colônia de Portugal, possuía uma colonização de exploração, já que não havia uma política de desenvolver a metrópole, mas ,sim, explorar os recursos e, desse modo, beneficiar a metrópole. Os incêndios, por sua vez, eram uma prática utlizada no desmatamento das matas, a qual perdura até a hodiernidade. Á vista disso, os desmatamentos realizados vão de encontro aos princípios do desenvolvimento sustentável que, sinalizam para a utilização dos recursos de forma consciente. É notório que os incêndios, geralmente, estão relacionados com a necessidade de suprir os interesses do agronegócio, haja vista que essa prática possibilita terras disponíveis para suprir a cobiça da agro-indústria. Dessa forma, essa situação evidencia uma sociedade que, está basilida segundo os princípios do lucro, os quais preconizam a exloração do recursos em detrimento da sustentabilidade.      Outrossim, durante a elaboração da Constituição de 1988, percebeu-se que havia uma preocupação com intuito de preservar as matas, em diversos aspectos, como no combate às queimadas. No entanto, segundo estimativas do IBGE, os índices de incêndios nas matas brasileiras aumentaram. Essa situção, assim, reflete o Enigma da Modernidade do filósofo Henrique de lima, o qual elucida que, apesar da sociedade ser tão avançada em suas razões teóricas, é tão indigente em suas razões éticas, ou seja, mesmo sendo explicitada na constituição, a falta de ética, a qual permeia as realações do tecido social, fomenta os incêndios, de forma indiscriminada.       Logo, é necessário que autoridades venham, por meio da efetivação de leis ambientais, penalizarem por intermédio de multas e até mesmo prisões, àqueles que venham provocar incêndios nas matas brasileiras, ao valorizar, assim, apenas o lucro em detremineto da sustentabilidade, a fim de que essa prática seja mitigada. Além disso, é imprescindível que as ONGs venham, mediante a realização de palestras, elucidar para sociedade brasileira, a importância de valorizar a ética, recorrendo a exemplos de atitudes éticas e os resultados dessas ações, com o intuito de que as relações do tecido social sejam viabilizadas por esse comportamento e, por fim, os incêndios nas matas sejam atenuados.