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Enviada em: 13/03/2019

Nos últimos anos, o Brasil tem vivido um aumento do número de incêndios em suas matas. Eles promovem o agravamento do efeito estufa, representam um risco de vida para a humanidade e podem resultar na perda de espécies de plantas e animais. Infelizmente, o homem é o maior culpado e ameaçado por esse crime. Nesse contexto, torna-se necessário intervir para que a natureza e o futuro da humanidade estejam a salvo.     A princípio, vale ressaltar que o aumento dos incêndios florestais tem o homem como protagonista. No Brasil, segundo o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), 95% das queimadas são causadas pelo homem. Ações imprudentes como jogar pontas de cigarro nas beiras de estradas ou não apagar fogueiras corretamente podem resultar em focos de fogo e destruir parte de um bioma, além de pôr em risco a vida das pessoas que estão próximas. Isso representa um obstáculo para a vida das matas e da população brasileira.     O segundo aspecto a ser ressaltado é que o homem é também o maior ameaçado pelos incêndios. Ainda de acordo com o Prevfogo, 75% dos gases causadores do efeito estufa que são lançados na atmosfera, no Brasil, vêm das queimadas e do desmatamento. Na prática, quanto mais gases estufa, menores as chances de viver na Terra. E, sendo o país um dos membros da Organização das Nações Unidas (ONU), comprometido com a redução das suas emissões de gases do efeito estufa, é também um país que precisa se comprometer com a redução dos incêndios.                    Portanto, tendo o homem como principal causador e ameaçado pelas queimadas. Torna-se necessário que o Ministério da Educação distribua nas escolas brasileiras de nível básico e médio, todos os anos, cartilhas sobre prevenção de incêndios para os alunos, além das penas que as leis contra esse crime ambiental preveem. Ademais, a mídia, por alcançar diversos públicos, de diversas formas, também pode ajudar na reeducação da população brasileira nesse sentido. Dessa forma, as gerações futuras poderão usufruir da natureza que hoje conhecemos.