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Enviada em: 24/06/2019

Atear fogo é visto culturalmente como uma estratégia de renovação do solo e do vegetação. No entanto, dados apresentados por órgãos importantes, como o IBGE, alertam sobre os riscos as florestas, animais e até mesmo aos humanos, sabendo que além de devastar as áreas por onde passa, o fogo emite gases poluentes.  Desde o século XX, podemos presenciar o alarde em voltas das queimadas no Brasil. Monteiro Lobato, no conto "Velha Praga", critica ferozmente o ato de sacar fogo em grandes vegetações e a indica como um hábito cultural impregnado no brasileiro, em questão, moradores rurais. O resultado da desta prática tem sido alarmante no Brasil. Biomas como a Mata Atlântica, contam com menos de 10% da vegetação original. Plantas e animais estão entrando em processo de extinção por falta de condições de sobrevivência e áreas de posse e preservação indígena estão sumindo aos poucos. As queimadas não são apenas uma preocupação ambiental, mas também um caso de saúde pública. Gases poluentes como o dióxido de carbono, que pode levar a diversas doenças respiratórias, são liberados durante os incêndios. Cabe assim, entidades e organizações nacionais influentes, junto a mídia, dinamizarem as informações sobre os malefícios oriundos das queimadas, informando meios de comunicação para evitar novos focos possíveis, a partir da ligação ao 193, número dos Corpo de Bombeiros, por conseguinte incentiva a conscientização popular, a preservação e conservação de áreas e espécies da fauna e flora tão devastadas no Brasil. Não obstante, percebe-se que o costume de  incendiar não apenas fere a ética ambiental mas também o bem estar dos seres humanos. Todavia, atos de conscientização e conhecimento podem conter e mudar o cenário atual brasileiro devastado pelas chamas.