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Enviada em: 15/08/2019

"No lugar que havia mata, hoje há destruição". Nessa música do compositor brasileiro Vital Farias, da década de 80, se faz o alerta do perigo das queimadas frequentes no Brasil. Na realidade atual, o fogo persiste e gera graves problemas, como o aumento do efeito estufa e destruição de boa parte da fauna e flora brasileira. Nessa perspectiva, a agricultura que promove grande riqueza nacional, é também responsável por boa parte desse incêndio, além daqueles provocados displicentemente.     Primordialmente, a agricultura é um forte pilar da economia nacional - terceiro maior produtor mundial de grãos - e para isso grandes áreas são desmatadas anualmente. Nesse sentido, os empreendimentos no setor agrícola corrobora para geração de riquezas a curto e médio prazo, mas tornam-se alavancas poderosas para o desequilíbrio climático do planeta, podendo ser insustentável à longo prazo.     Ademais, outra circunstância recorrente - mais grave entretanto, pois não gera benefícios - são as queimadas acidentais frequentes nas rodovias brasileiras. Essa situação, contraria o "Pequeno Principe", personagem do escritor francês Sain't Exupery, que todos os dias cuidava do vulcão extinto de seu planeta, com intuito sincero de preservar seu habitat natural.Dessa forma, entender as queimadas como destruidoras da Terra, parece ser o caminho para evitar, por exemplo, as "assassinas bitucas de cigarro".      Urge, portanto, que o Ministério da Educação invista em campanhas educativas nas escolas, com capacitação para professores acerca do tema,   afim de conscientizar os alunos dos perigos das queimadas, já que o agravamento para o planeta pode ser a longo prazo. Além disso, os Ministérios da Justiça e do Meio Ambiente, conjuntamente, devem fiscalizar e punir àqueles que desmatam ilegalmente, por meio de programas de defesa civil e de proteção de área indígenas, no intuito de desencorajar essa corrida por lucros fartos às custas da destruição planetária, contrariando o exemplo do cuidadoso "Pequeno Príncipe".