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Enviada em: 07/10/2019

Questão ambiental e econômica       No segundo semestre do ano de 2019, a destruição da Floresta Amazônica ganha repercussão internacional por causa da forte onda de queimadas na região. Esse quadro é comprovado pelos dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que registrou aumento de 82% no número de incêndios nas florestas no Brasil em comparação ao ano de 2018. Logo, o aumento de incêndios nas matas brasileiras é muito preocupante, pois relação direta com a ação humana, e pode agravar ainda mais a questão econômica do país.       Decerto, os incêndios na floresta amazônica estão intrinsecamente ligados com a questão de desmatamento. No jornal BBC News Brasil, foi divulgado que as árvores são cortadas e deixadas a secar, em seguida, o fogo é usado como ferramenta para limpar a terra para prepará-la para pastagens, plantio e mineração. Assim, percebe-se que o desmatamento está relacionado com a questão econômica, em expandir a fronteira agrícola, para criação de gado, plantio de soja e exploração de minérios para exportação. No entanto, não é preciso desmatar para ampliar a produção agropecuária, pois o país possui muitas áreas, no cerrado, por exemplo, que podem ser utilizado para esse fim. Dessa forma, percebe-se  que as queimadas é resultado da ação humana irresponsável.       Ademais, os fogos nas matas brasileiras podem repercutir negativamente na economia brasileira. O jornal Veja publicou que há possíveis retaliações do Bloco Econômico da União Europeia (UE), em virtude que países europeus, prometem boicote a carne bovina, por causa da devastação causada pelas queimadas do Brasil. Além disso, não é racional destruir as matas brasileiras, pois há evidências que as chuvas na região Sudeste e Centro-Oeste do país são dependentes das águas da região da Floresta amazônica, como estudado pela Geografia. Nessa forma, com a perda dessas florestas, acarretará menor distribuição de chuvas no todo território nacional, e, portanto, isso impactaria o agronegócio, gerando balança comercial desfavorável para o país.       Destarte, é necessária uma gestão ambiental eficiente que assegura uma economia favorável. Desse modo, deve o governo federal, em parceria com os estados, fiscalizar e punir os responsáveis pelos crimes ambientais na região da Floresta Amazônia. Tal medida deve ser realizada por meio da Polícia Militar e do IBAMA, através da contratação de maior número de profissionais e repasse de dinheiro público para que esses órgãos encontrem meios de atuar. Dessa maneira, é possível diminuir consideravelmente à destruição das matas e tornar seguro o desenvolvimento econômico.