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Enviada em: 24/09/2019

Segundo o Acordo de Paris, é um compromisso mundial criar metas para a redução de gases do efeito estufa e alterações climáticas. Entretanto, o cenário visto pelo aumento de incêndios nas matas brasileiras, impede que isso aconteça na prática, devido não só a pecuária extensiva, como também a uma falta de atenção para essa iniquidade no Brasil. Nesse contexto, evidencia-se que medidas devem ser tomadas pelas autoridades competentes para resolver essa problemática.    Apesar da adesão do Desmatamento Zero, no qual frigoríficos se tornaram responsáveis por comprar apenas de fazendas sem desmatamento desde 2009, o documentário Sob a Pata do boi diz que 66% da área em desmatamento na Amazônia é destinada a pecuária, muitas vezes proveniente de fornecedores ilegais. Em outras vegetações como no Cerrado e na Mata AtIântica isso também é uma realidade pois, não há um monitoramento eficaz no pasto, o que permite que o gado seja criado em uma área desmatada recentemente e que depois seja transferido para uma fazenda fornecedora direta.    Ademais, a falta de atenção nacional e mundial para os dados fornecidos a cerca do aumento das queimadas ilegais nas florestas, contribui para que isso continue acontecendo. Apesar de existirem áreas de conservação, isso não está sendo respeitado pelas industrias, o que torna a proteção dessas áreas ineficaz. Tal prática deve ser mais debatida para que sejam elaboradas novas medidas de redução de danos, pois a persistência desse desmatamento traz como consequência o aumento de gases do efeito estufa que prejudica o mundo inteiro.    Diante disso, atitudes devem ser tomadas para reverter esse cenário. É necessário que o governo em parceria com o Ministério da Agricultura invista mais no reflorestamento de zonas desmatadas e no monitoramento do processo de criação até a terminação da carne bovina, para que assim, haja um maior controle da pecuária. Além disso, instituições responsáveis pela apuração de dados do desmatamento, como o INPE, devem ter maior destaque nos jornais e na internet, para que todos possam se conscientizar e se posicionar em relação ao cenário atual do país.