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Enviada em: 22/07/2017

Sabe-se que uma sociedade capaz de prevenir a contração de doenças, consegue garantir uma melhor qualidade de vida aos seus membros. No entanto, no Brasil, apesar de esforços midiáticos e governamentais que tentam promover a conscientização popular, o número de infectados por doenças sexualmente transmissíveis (DST) vem, cada vez mais, tornando-se preocupante.       Segundo dados levantados pelo Correio 24 Horas, menos da metade dos jovens brasileiros, entre 15 e 24 anos, usam preservativo em relações sexuais de teor casual. Nesse sentido, a vulnerabilidade no contato sexual se faz presente, viabilizando a fácil contaminação de DST por essas pessoas. Dessa forma, nota-se que a irresponsabilidade juvenil, fomentada pelos prazeres momentâneos, pode comprometer completamente toda a sua vida.       Além disso, outro fator relevante frente a esta problemática está associado à baixa frequência na realização de consultas médicas pelos brasileiros. Esse comportamento se justifica, dentre outros motivos, pela precariedade apresentada pelo sistema de saúde pública no Brasil, que não fornece um atendimento ágil e eficaz, decorrente da falta de infraestrutura pela grande maioria dos postos de saúde e hospitais. Nesse contexto, o tecido social brasileiro passa a recorrer aos especialistas na área da saúde em último caso, dando espaço para que a contaminação  viral seja feita em maior escala.        Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para contornar este problema. O governo federal, juntamente com a mídia, deve continuar com a promoção de campanhas publicitárias que levam a sociedade a tomar conhecimento sobre as causas, consequências e estratégias profiláticas relativas as DST, principalmente em épocas festivas como o carnaval, onde a transmissão é mais acentuada. Além disso, os governantes municipais, responsáveis pelo gerenciamento da verba pública, precisam investir na criação de vans de atendimento local para a realização de exames casuais, em regiões estratégicas da cidade, capazes de identificar rapidamente problemas de saúde, incluindo as doenças sexuais. Assim, além da sociedade se manter informada, conseguirá também garantir uma melhor qualidade de vida.