Materiais:
Enviada em: 24/07/2017

Orientar é tudo   Apesar dos recentes esforços por parte das autoridades, as doenças sexualmente transmissíveis (DST's) ainda continuam sendo um problema presente na sociedade brasileira. Diante disso, é urgente combater essas patologias, tendo em vista que elas se espalham com facilidade e causam um enorme gasto financeiro aos cofres públicos.   O Ministério da Saúde constatou que a taxa de portadores de DST's em 2015 foi quase o dobro da levantada em 2005. Tal grau de crescimento se deve à apatia com relação ao uso de preservativos no ato sexual, o que poderia ser evitado caso houvesse uma política de conscientização no Brasil. Outrossim, a falta orientação leva muitos a subestimarem essas doenças, desconhecendo o fato delas serem comuns e de difícil tratamento.     Ainda convém lembrar que tratar uma doença sai muito mais caro do que preveni-las. Em 2015, por exemplo, 14,4% do orçamento do Ministério da Saúde foi destinado à compra de medicamentos que tratam a AIDS (anti-retrovirais). Além disso, muitos recém-nascidos herdam a doença de seus pais e nascem com complicações que exigem acompanhamento  médico.   As doenças sexualmente transmissíveis, portanto, são um grave problema de saúde pública e por isso devem ser erradicadas. Para tanto, o MEC deve implementar nas escolas um programa de conscientização sexual, onde os adolescentes escutarão palestras como também debaterão o assunto. Ademais, o Ministério da Saúde deve continuar disponibilizando preservativos gratuitamente assim como investir em campanhas publicitárias nas mídias, a fim de conscientizar a população. Por fim, os pais devem fazer a sua parte e orientar seus filhos para que uma DST não interrompa seus sonhos.