Enviada em: 22/07/2017

A Revolução Industrial proporcionou grande avanço científico e tecnológico que levou ao descobrimento de diversas doenças, incluindo as que apresentam transmissão via sexual. Tal descoberta levou ao desenvolvimento de medidas preventivas, as quais com o passar do tempo tiveram diminuída a conscientização do povo, aumentando o número de infectados. Fatores de ordem social e cultural caracterizam a problemática.    Conforme afirma o determinismo: o homem é fruto do meio. Dessa forma, um jovem que cresce em um lugar de vulnerabilidade social, onde o Estado não é efetivo e onde há muita promiscuidade pode não receber informações acerca dos riscos do não uso de preservativos. Por conseguinte, tem mais chances de contrair uma DST. Logo, o ambiente social no qual o indivíduo vive interfere na questão.    Outrossim, a criação por convenções sociais, culturais e religiosas torna o assunto um tabu. Ou seja, a discussão em casa, na escola ou em qualquer lugar sobre a possibilidade de contração de doenças sexualmente transmissíveis é evitada por ser considerado um assunto polêmico ou vergonhoso de se falar sobre. Como consequência, os jovens não são totalmente conscientizados e o número de infectados no país aumenta.      É notória, portanto, a relevância de fatores de cunho social e cultural na temática supracitada. Nesse viés, cabe à escola, em parceria com a família, desenvolver projetos voltados para o assunto com o intuito de conscientizar os adolescentes. Tal medida pode ser efetivada por meio de palestras, as quais poderiam mostrar depoimentos de pessoas que contraíram alguma DST, trabalhos que incentive o aluno a pesquisar sobre o tema e debates em sala de aula, visando, também, quebrar esse tabu. Além disso, é preciso que o governo invista em campanhas em lugares mais vulneráveis e onde os índices de infectados são maiores. Para isso, é necessário centros de atendimentos nesses lugares e distribuições gratuitas de preservativos. Somente assim será possível diminuir a quantidade de infectados.