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Enviada em: 22/07/2017

Não é difícil lembrar de propagandas do governo brasileiro sobre a importância do uso de preservativos. Essas campanhas tornaram-se frequente nos dias de hoje, visto que houve um crescimento no número de pessoas infectadas por doenças sexualmente transmissíveis. É indubitável afirmar que esta conjuntura se deve, sobretudo, pelo descaso com a educação sexual dos jovens e pela sensação dos indivíduos de serem inatingíveis por estas patologias.      Um dos tópicos que devem ser abordados é a forma que a sexualidade ainda é vista pela sociedade. Embora o comportamento sexual seja retratado de forma explícita em novelas e filmes, a discussão sobre sexualidade ainda é recebida por muitos com resistência.  É relevante, neste contexto, destacar que a promoção da educação sexual, não tem, de modo algum, o objetivo de incentivar o ato, mas de proporcionar ao indivíduo a oportunidade de conhecer o seu corpo, bem como os direitos sobre o mesmo. É inquestionável que o aumento do número de jovens infectados por DST's, esteja intrinsecamente relacionada a esta falta de diálogo, tanto por parte familiar como da escola; estes tem o papel fundamental de destacar a importância da utilização dos métodos de proteção, como, por exemplo, o uso de preservativo.       Ademais, não há dúvidas que o pensamento de ser imune a estas doença contribua para agravar o problema. Pesquisas recentes indicam que o número de idosos infectados por sífilis tem tido um crescimento preocupante nos últimos anos. Apesar desta circunstância parecer peculiar é explicada pelo fato da maior parte população com idade superior a 60 anos não fazer uso de preservativo, em razão de acreditarem não serem suscetíveis as DST's. O Ministério da Saúde em resposta a esta realidade tem desenvolvido muitos projetos, um que teve destaque esse ano foi a criação de um concurso para substituir a embalagem dos preservativos, disponibilizados na rede pública. Esta ação tem como objetivo promover uma maior visibilidade ao método contraceptivo em questão.      Portanto, medidas são necessária para resolver o impasse. Em primeiro lugar, o Ministério da Saúde junto ao Ministério da Educação devem realizar palestras sobre educação sexual, nas escolas, voltadas não só para os alunos, bem como para os pais, a fim de proporcionar a estes um treinamento sobre como abordar o tema com os jovens. Dando continuidade, as secretárias de saúde municipais devem promover ações voltadas ao público da terceira idade, como visitas de agentes de saúde que busquem incentivar o uso de preservativos e a realização anual de testes de DST's. E por fim, o Governo Federal deve obrigar as mídias televisivas a disponibilizar  em sua programação campanhas de conscientização do uso de preservativos. Só assim, as DST's deixarão de ser um problema no Brasil.