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Enviada em: 24/07/2017

Visibilizar é prevenir       O avanço científico e medicinal proporcionou aos homens melhor qualidade de vida, conhecimento sobre sua saúde e formas de evitar doenças. Porém, apesar desses avanços, há hoje no Brasil um aumento de infectados por DST. Assunto que, como sexo, infelizmente, é um tabu no país e colabora para o crescimento da doença.       É inegável que com a terceira revolução científica as informações tenham corrido mais rápido e os pais tenham perdido em muitos momentos o controle da informação que chega aos seus filhos. Dessa forma, os mesmos tiveram informações sobre sexo e como o ato pode ser prazeroso sem controle. Porém muitos responsáveis negam esse fato e acreditam que seus herdeiros façam parte dessa realidade e que os mesmo já possam ser sexualmente ativos. Esses, sem as importantes informações sobre a proteção, de quem deveria protege-los, acabam saindo desinformados sobre a segurança na hora de praticar um dos seus instintos naturais, que é a reprodução.       Além disso, a sociedade brasileira acredita que se o assunto não for comentado não irá acontecer. Ou seja, senão falarmos sobre sexo e DSTS estaremos em um ambiente calmo e seguro. Porém, lugar saudável é um lugar com informação e com pessoas conscientes. Explicar sobre doenças sexualmente transmissíveis em escolas, na família ou em redes sociais pode até causar uma vergonha momentânea. Mas é de extrema importância que haja clareza no assunto para conscientização social e diminuição do número de infectados.       Logo, compreende-se que o assunto sexo e doenças sexualmente transmissíveis estão guardados e precisem ganhar visibilidade. Para combater essa problemática cabe às instituições de ensino junto com o MEC e o Ministério da saúde participarem de uma ação conjunta para explicação mais próxima da realidade possível com bonecos, vídeos e representações de como a proteção deve ocorrer e os efeitos das doenças, assim como deve ser feita nos mesmos espaços e momento a distribuição gratuita de preservativos para que os jovens saibam como e tenham os instrumentos necessários para se defender. Concomitantemente, cabe às redes sociais e a mídia criar campanhas e narrativas em uma linguagem jovem e que não exista conservadorismo para tratar da questão, aumento a conscientização dos jovens e dos pais sobre a atual realidade do Brasil. E assim, diante dessas medidas mostrar que visibilizar é prevenir doenças.