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Enviada em: 26/07/2017

O aumento de infectados por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) é um problema de saúde pública no Brasil. Segundo os dados do Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos, houve um aumento no número de casos de DST`s no país, entre a faixa etária dos 20 aos 24 anos, o que corresponde a 33,1 casos por 100 mil habitantes. Cabe, nesse aspecto, aprofundar uma análise acerca dos problemas enfrentados em torno dessa moléstia, como o aumento das relações sexuais sem preservativos, aparecimentos de novas cepas de microrganismos causadoras de DST resistentes aos tratamentos, e as sequelas graves causadas por essas doenças. Sabe-se que esse contexto desafia em sua magnitude a sociedade brasileira, e abordar essa temática é de grande valia para a contemporaneidade.  Torna-se imperante entender que o jovem brasileiro não tem a preocupação de se prevenir das DST`s, pois muitos não utilizam preservativos, adotando um comportamento de risco. São inúmeras causas que corroboram para o aumento de infectados no Brasil, como: muitos praticam o ato sexual sem proteção, pois acreditam que nunca irão contrair doenças, falta de conscientização quanto aos riscos e as sequelas graves acometidas pela doença que podem perdurar por toda a vida, diminuindo a qualidade de vida do indivíduo, e a alta rotatividade de parceiros sexuais disseminando as DST`s. Diante desse problemática, vale ressaltar que tanto o homem quanto a mulher estão vulneráveis a contrair DST, incluindo AIDS, sífilis e gonorreia. Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2015, a sífilis teve um aumento de 32,7%, sendo essa doença causada por bactéria que está se tornando multirresistente a tratamentos medicamentosos, sendo assim a sífilis fica mais agressiva e virulenta, o que dificulta o combate da mesma. Sendo assim, cabe nessa conjuntura buscar viabilidades, como o governo promover campanhas educativas com o intuito de incentivar a relação sexual segura, orientando os jovens quanto ao risco evidente ao obter um comportamento de risco, treinar profissionais da saúde para conscientizar em centros médicos, escolas e faculdades os jovens que estão na faixa etária de maior crescimento e risco, além de distribuir mais preservativos em locais de alto índice de prática sexual, orientar quanto ao risco de obter mais de um parceiro sexual,  incentivar a população a realizar testes que são gratuitos para verificar se contraíram alguma DST, diante disso o controle dessas doenças será mais eficaz.