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Enviada em: 24/07/2017

É consenso, na comunidade científica atual, os danos irreversíveis causados por doenças sexualmente transmissíveis, tais como a aids que é uma doença crônica e sífilis e gonorreia que podem deixar sequelas. Porém, na sociedade contemporânea, a nova geração de jovens nascidos apos os anos 90 não experimentou o terror causado pelas dst's. Além disso, o preconceito de que há um grupo característico de pessoas com maior risco de contrair estas doenças em relação o restante da sociedade fez com que o cuidado e a prevenção fossem negligenciados.  No início dos anos 80 houve um surto de HIV, sem tratamento, a doença na época aterrorizou muitos jovens que viram seus amigos, familiares e ídolos, como Cazuza e renato russo morrerem por causa dessa infecção. Assim, esse grande números de tragédias tornou o uso de preservativos e a prevenção imprescindíveis. No entanto, o descobrimento do coquetel e os novos tratamentos que possibilitaram o ser humano viver de forma saudável com a doença  fizeram muitos negligenciarem o uso de preservativos. Outro fator preocupante é a ideia errada do imaginário social de que há um grupo específico de pessoas com maiores riscos de contrair dsts. Nesse sentido, aqueles que não se sentem em risco não se preocupam em proteger-se durante suas relações sexuais ou visitar médicos e realizar exames para visando a saúde sexual. Por conseguinte, o mito de que há uma faixa de segurança envolvendo as pessoas segundo seus hábitos e classe social  impede que a verdade de que a aids e outras patologias sexualmente transmissíveis não fazem distinção de pessoas e basta ser um ser humano sexualmente que há risco de contaminação, especialmente quando não o uso de preservativos. Em suma, percebe-se que o aumento do números de infectados por dsts no brasil advém da banalização da aids e o preconceito de que o risco de contrair a doença é restrito aos gays e profissionais do sexo. Portanto, para reverter a situação atual do Brasil é necessário que o Ministério de saúde, SUS e o sistema privado de saúde atuem de forma conjunta em ações educadoras e preventivas. Por conseguinte um dos passos seria a realização de propagandas governamentais que mostrassem importância do uso de preservativo em todo o tipo de ato sexual e que todas as pessoas que dão inicio a vida sexual devem incluir em sua rotina a visita ao medico e o hábito de fazer exames.