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Enviada em: 27/07/2017

Doenças sexualmente transmissíveis, por serem tão comuns, sempre representaram para a população mundial um dos mais difíceis males a serem combatidos. No Brasil, patologias como a AIDS e a sífilis atingem um número cada vez maior e mais preocupante de pessoas, e por isso torna-se extremamente necessária a compreensão dos motivos que levam a uma maior incidência de casos de DSTs no país, para que assim o problema que tanto aflige a sociedade brasileira possa ser, enfim, solucionado.             Gonorreia, AIDS, sífilis, clamídia, candidíase, herpes, todos exemplos de doenças que poderiam ser evitadas pelo uso de preservativos nas relações sexuais. Entretanto, com o passar do tempo, o número de indivíduos, principalmente jovens, infectados pelos parasitas causadores de DSTs mostra-se em exponencial crescimento. Os motivos que levam a um maior e espantoso número de casos são inúmeros, entre os quais pode-se identificar a falta de preocupação voltada para a prevenção das doenças transmitidas sexualmente, ou, no caso do alarmante aumento da transmissão de  AIDS entre os jovens, a falta de exemplos de ídolos ou pessoas próximas que morriam em decorrência do vírus HIV, como acontecia em gerações anteriores e que tornava claro o risco trazido pela doença.              De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil apresenta mais de um milhão de pessoas infectadas anualmente por doenças como clamídia e gonorreia, número que indica a grande necessidade de conscientização da população acerca dos métodos de prevenção de DSTs. O aumento das transmissões das doenças deu-se também em função do grande uso de anticoncepcionais e outros métodos contraceptivos, que faz com que os jovens, ao não terem mais que se preocupar com a gravidez indesejada, acabem deixando de lado também a preocupação com infecções sexualmente transmitidas, que só podem ser combatidas com vacinas ou preservativos.                   São necessárias, portanto, medidas que visem solucionar o aumento de infectados por DSTs no Brasil. É papel do Estado e de ONGs a criação de campanhas educativas durante todo o ano que mostrem a importância do preservativo e os riscos gerados pela transmissão de doenças sexuais. Além disso, a escola e a mídia, grandes formadoras de pensamento, principalmente entre os jovens, têm como dever, respectivamente, a criação de debates entre alunos acerca de DSTs e os problemas advindos delas, e a apresentação de novelas e programas que mostrem aos espectadores a importância da prevenção e os prejuízos trazidos pelas patologias transmitidas nas relações sexuais.