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Enviada em: 26/07/2017

A negligência da população brasileira em relação às DSTs.       Hoje, no Brasil, há um aumento significativo dos infectados por doenças sexualmente transmissíveis, principalmente entre os jovens e idosos. Esse fenômeno social reflete a negligência às informações sobre as doenças e a perpetuação de hábitos sexuais tradicionais.     O número de jovens infectados por DSTs, no Brasil, está relacionado à banalização das informações sobre essas doenças e dos problemas gerados pela sua aquisição, além da escassez de diálogos nos meios familiares e educacionais. Falar sobre o ato sexual de forma mais explícita é ainda um tabu tanto entre entes da família quanto nas instituições de ensino. Nestas, alem disso, permanecem escassos trabalhos terapêuticos que conscientizem os jovens sobre os riscos dessas infecções.     Entre os idosos, o número de casos de HIV dobrou na última década, segundo dados do Ministério da Saúde. Em relação a esse aumento, pode-se relacionar a maior vida sexual ativa da meia idade com a permanência de práticas facilitadoras a infecções como o não uso de preservativos. Dessa forma, o idoso compromete muito sua saúde, uma vez que com o passar dos anos o organismo torna-se naturalmente mais debilitado.       É fundamental, no entanto, que haja a mobilização de políticas publicas voltadas para os idosos em postos de saúde, academias, bares e por meio da mídia, que possam esclarece-los sobre os riscos das DSTs. Além disso, são extremamente necessários diálogos sobre educação sexual no ambiente familiar assim como em instituições de ensino por meio de palestras, documentários e trabalhos realizados pelos próprios alunos para que haja uma maior vivência sobre as infecções.