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Enviada em: 26/07/2017

O número de infectados por DSTs no Brasil, entre elas, uma das mais preocupantes, a Aids, voltou a subir e a população vivendo com essa doença no país passou de 700 mil pessoas para 830 mil , segundo a Unaids. A queda  no avanço  das prevenções e a falsa ideia de que, pelo desenvolvimento medicinal nos ramos de tratamento, a Aids é uma doença que pode ser controlada é um dos principais fatores para esse avanço. Logo, deve-se analisar esses fatores e , por fim, propôr soluções viáveis.      Apesar de a ONU esperar acabar com a Aids até 2030, os últimos dados e, principalmente, os da América Latina, mostram tendências contrárias. Apenas o Brasil, conta com mais de 40% das novas infecções no continente Latino Americano, segundo a Unaids. No que diz respeito aos avanços nas prevenções, é possível notar que essas vêm perdendo força e que são vistas mais campanhas incentivando que portadores procurem tratamento, a campanhas alertando quanto a importância do uso de camisinha durante as relações sexual, que acontecem cada vez mais casualmente e que, segundo o Pcap, cerca de 43% sem essa devida proteção.        No início dos anos 90, o Cantor Cazuza expôs ao público a luta pessoal contra a Aids. Depois dele, em 1996, foi Renato Russo quem morreu de complicações com a doença. Era o "boom" da manifestação da Aids no Brasil e, pela falta de tratamentos ou medicação acessíveis, as pessoas morriam em poucos meses. Naquele tempo, havia um medo e a certeza entre muitos jovens que essa é uma doença grave. No entanto, anos depois, os avanços da medicina já vêm aumentando a qualidade e a expectativa de vida de aidéticos. Equivocadamente, muitos jovens mal informados têm a ilusão de que essa enfermidade não é mais tão grave assim ou que está controlada, a maioria não está ciente da quantidade exorbitante de remédios a serem tomados todos os dias, pelo resto da vida ou ainda das complicações que a doença pode trazer consigo.        Nesse contexto, é preciso que artistas influentes, em parceria com a Unaids promovam campanhas preventivas, por meio de hashtags e anúncios no Twitter, posto que há uma grande quantidade de jovens influentes que usam essa rede social para se expressar e disseminar ideias. A Secretaria Municipal de Saúde de cada cidade deve, ainda, fazer um mutirão de conscientização entre os habitantes de sua cidade, com agentes de saúde fazendo visitando a domicílios e ainda plantões em casas de saúde, realizando exames de detecção da doença, dando dicas de prevenção, camisinha a jovens e ainda frisando na importância de, independente de ser homem ou mulher, jovem ou velho, sempre é necessário o uso da camisinha e que só ela pode prevenir 100% os brasileiros dessa doença.