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Enviada em: 30/07/2017

As doenças sexualmente transmissíveis (DST's) a séculos afligem o homem, responsáveis pela morte do imperador grego Alexandre o Grande, no século IV a.C.. O combate à estas patologias alcançou maiores resultados com os avanços tecnológicos, informando a população mundial dos risco e prevenções. Porém, hoje tem-se notado um aumento de infectados, no Brasil e no mundo, entre jovens de 20 a 24 anos, de acordo com o Ministério da Saúde, levando as organizações, responsáveis por este assunto, a questionarem os motivos  deste quadro.       Estudos mostram que um dos principais fatores que influenciam os jovens a não se prevenirem durante as relações sexuais, e em consequência contraírem DST's, é a ideia de que as infecções não estão presentes em suas realidades. No início da década de 1990 a morte de figuras com Freddie Mercury e Cazuza, por conta da AIDS, alertou a juventude daquela época de que qualquer pessoa poderia sofrer com estas doenças; como na geração atual relatos envolvendo figuras de destaque não ocorram com frequência, devido à avanços da medicina que possibilitam aos doentes melhores condições de vida, muitos jovens enxergam as DST's como um problema do passado, ou até mesmo já resolvido, negligenciando os cuidados que devem ser tomados.       Outra questão que agrava o aumento de diagnósticos no Brasil é o preconceito. Tratar essas contaminações como tabu, e não discuti-las no sociedade, afeta na conscientização da população, pois os indivíduos que foram acometidos por estas doenças podem temer se posicionarem a respeito do assunto e sofrerem algum tipo de exclusão social. Desta forma, os jovens tem pouco acesso a exemplificações que testifiquem as informações distribuídas, por escolas e postos de saúde, sobre as DST's, afetando na compreensão da gravidade do  problema e distanciando-o ainda mais de seus cotidianos.       Diante desses fatos, campanhas governamentais que já são organizadas pelo Ministério da Saúde, veiculadas a panfletos e propagandas,  devem ser fortalecidas por histórias e exemplos do passado que refresquem a memória dos pubescentes e enfatizem as DST's  como um problema que ainda ocorre, ao contextualizar o cotidiano dos jovens e em efeito aumentar a abrangência dos informados. Debates e discussões, envolvendo os enfermos, necessitam ser oferecidos a toda  população,  por universidades, jornais televisivos e postos de saúde, a fim de amenizarem o preconceito aos infectados e consolidar, ainda mais, as informações já distribuídas. Destarte, poderemos, gradativamente, observar uma mudança comportamental positiva na juventude, ao adotarem as medidas preventivas, já orientadas, e diminuindo o percentual  de afetados.