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Enviada em: 27/07/2017

No filme "A difícil escolha", adaptado por Elikann, expõem-se as consequências físicas e psicológicas de uma série de DSTs que a personagem Rosemary passa a obter justamente pela falta de prevenção. Porém, saindo da ficção, tal problemática explicita-se nos mais diversos lugares do Brasil. Nesse âmbito, pode-se analisar que a problemática ainda existe por motivos políticos e ideológicos.     Embora os avanços que a questão preventiva sexual tenha tido ao longo da década de 60, com o período conhecido por "revolução sexual", onde anticoncepcionais passaram à se tornar comum, atualmente, os números de casos ainda mostram-se excessivos e às buscas de soluções, ainda baixas. De acordo com o Ministério da Educação, 152 mil casos de Aids e 232 mil de sífilis, foram detectado no Brasil em 2016, totalizando assim, um total de 17% da população. Nesse ínterim, ratifica-se o descaso e decorre-se à problema.     Outrossim, a irreverencia de muitos relativo a gravidade das supracitadas doenças, contribuem de forma significativa na propagação da mesma. Indubitavelmente, a educação por sua vez, falha quando ignora a importância de destrinchar os esteriótipos fomentado por muitos na sociedade, de que não há problema em ter relações sexuais sem preservativos. Nesse sentido, percebe-se a veracidade nas palavras de Paulo Freire, ao escrever: "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."     Portanto, para que esse cenário mude, faz-se importante a criação por meio do governo, de um maior número de centros especializado no combate das doenças, cujo objetivo seja tratar e prevenir a sociedade por meio de palestras e debates. Bem como, campanhas midiáticas informando a todo grupo de pessoas os perigos da mesma. Ademais, a reformulação da carga horária na disciplina de biologia, no ensino médio, seria importante para esmiuçar o assunto. Assim, teríamos uma queda significativa nos alarmantes números de infectados no Brasil.