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Enviada em: 27/07/2017

As doenças sexualmente transmissíveis ganharam destaque no contexto do século XXI, atraindo olhares e preocupações de todo o mundo. No entanto, os casos de DSTs não param de aumentar no Brasil, agravando a convivência harmônica da sociedade. Nesse sentido, a perda do medo da contaminação e os preconceitos oriundos de visões arcaicas do problema são um dos pilares da epidemia.       É importante observar, primeiramente, que a perda do medo em relação às doenças sexuais agrava cada vez mais a epidemia nacional. Dessa forma, muitos seguem a teoria do sociólogo Bauman, no qual fazem parte de uma sociedade líquida onde os prazeres são efêmeros e a vontade momentânea supera as realizações a grande prazo. Além disso, diversos jovens e adolescentes acreditam que o tratamento contra as DSTs é simples e prático. Entretanto, segundo uma reportagem realizada pelo programa televisivo "Fantástico", cerca de 47% que estão em tratamento, contra a AIDS, desistem por ser doloroso e afetar todo o corpo. Logo, mudar esta realidade é uma necessidade e não um fato opcional.       Deve-se destacar, também, que os inúmeros casos de preconceito e discriminação prejudica a busca pela cura. Dessa forma, a manutenção de uma sociedade retrógrada e ignorante acarreta em um distanciamento social das pessoas doentes. Boa parte da população brasileira, sem nenhum tipo de instrução biológica ou científica, isolam os portadores de DSTs pois acham que vão adquirir doenças com um simples aperto de mão, negando-lhes serviços básicos como atendimentos ou vagas de emprego.        Diante disso, é possível analisar que o preconceito e o número de casos de doenças sexuais não para de crescer e isso precisa ser combatido. Portanto, é importante que haja a realização de mutirões contra as DSTs promovidos pelo Ministério da Saúde, visando descobrir e/ou diminuir casos das enfermidades. Além disso, participação da grande Mídia promovendo uma maior circulação de informações sobre a AIDS e outros patógenos sexuais em revistas, internet e televisão. Ademais, promoção de palestras em escolas de ensino médio e ambientes profissionais pelo Ministério da Cultura, objetivando a diminuição dos casos de discriminação contra portadores de doenças sexualmente transmissíveis.