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Enviada em: 27/07/2017

Mesmo com décadas de pesquisas e avanços na área da saúde, a sociedade brasileira vem sofrendo um grande aumento no número de portadores de DSTs, com foco na população mais jovem, devido, sobretudo a falta de conscientização e o tabu gerado em relação ao tema.     Um fator conflitante é a facilidade com a qual é possível obter informações sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis nos meios de comunicação, como internet e televisão, e ainda sim, não ter a mensagem atingindo grande parte dos cidadãos. Entretanto, a exposição a qual nos sujeitamos pelos meios de comunicação é muito restrita quanto à temática, adotando um caráter sazonal: só ocorrem campanhas e projetos de prevenção durante o carnaval.      Outro agravante no cenário é que o carnaval não dura para sempre, e com seu fim cessam-se as aberturas para diálogos a respeito da importância de se manter relações sexuais seguras e justamente essa falta de discussão gera uma cortina negra ao redor da temática sexual tornando esse um assunto muito pouco explorado no ambiente familiar, e timidamente discutido nas escolas.      O aumento do número de casos de DST serviu como uma resposta direta ao sistema de prevenção previamente adotado, e na busca de uma nova perspectiva é necessário que ocorram mudanças estruturais significativas; como a adoção de uma política essencialmente local, para maior campo de ação, com a intensificação de programas e campanhas de conscientização e maior distribuição de preservativos, sendo essas ações que devem se manter com a mesma intensidade durante o decorrer do ano; sendo que a maior incidência ocorre nos jovens, é imprescindível que a família esteja agindo ativamente na formação sexual do adolescente, promovendo discussões e principalmente criando um espaço para dúvidas, o mesmo se espera nas escolas somando maior liberdade para dar ao jovem voz.