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Enviada em: 30/07/2017

Brasil, o país do avanço? Na contemporaneidade brasileira, assistimos ao aumento de casos de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente entre os jovens. Nesse âmbito, pode-se analisar que isso se deve à mudança de comportamento da nova geração e à despreocupação dos serviços públicos. Dessa forma, é imperioso refletirmos sobre essa realidade e buscarmos intervenções para aplacar tal mazela.               Nessa perspectiva, é válido pensarmos em alguma das causas desse aumento, entre elas, a banalização do preservativo devido ao modo de se comportar dos jovens. Dessa maneira, o descuido e a falta de percepção da gravidade dessas doenças fazem a transmissão ocorrer em um processo mais rápido e mais silencioso. Infelizmente, as DST's não são doenças atuais, tal aspecto é observado no filme americano Clube de Compras Dallas, que retrata a AIDS nos anos 90, com isso, nota-se o reaparecimento da doença diante tantos avanços intelectuais. Assim, as taxas de infecção aumentam drasticamente no Brasil.                 Acresce-se a isso, o descaso do Estado com o aumento dessa problemática que acaba nutrindo a disseminação de doenças como a sífilis, HPV, AIDS, entre outras. Isso ocorre porque há falta de políticas públicas eficientes relacionadas ao combate, reabilitação e a educação que gera a ausência de conhecimento. Sem dúvida, o preconceito ainda é notório com pacientes infectados, mostrando o avanço do conservadorismo e o retrocesso ideológico da sociedade. Desse modo, a figura do cantor Cazuza foi um expoente contra o tabu e o preconceito que a AIDS adquiriu durante os anos que, infelizmente, ainda se perpetua. Logo, as medidas para estagnar e retroceder as DST's devem ser ágeis e eficazes.              Percebe-se, portanto, que a conduta dos jovens e a deficiência da Secretaria de Saúde e de Educação são uma resistência para a solução da problemática. Por isso, é necessário que o Estado atenda a demanda para suprir tantas lacunas, com programas e campanhas de conscientização nas escolas, oferecendo informação e suporte, além do mais, ajudar na ressocialização de pacientes. Paralelo a isso, campanhas midiáticas devem ser realizadas a fim de alertar a população. Desse modo, o Brasil obterá êxito com o retrocesso no número de doenças sexualmente transmissíveis.