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Enviada em: 30/07/2017

Segundo Platão defendia, o importante não é apenas viver, mas viver bem. Nessa conjuntura, percebemos que os brasileiros não estão vivendo conforme o filósofo elucida, com aumento expressivo de infectados por doenças sexualmente transmissíveis, que afeta a população e deixa marcas nas gerações futuras.   É notório o aumento das DSTs, principalmente a AIDS, que há poucas décadas ainda era taxada como ''doença de gay'', haja vista que a prevalência de casos diagnosticados com a enfermidade era maior nesse grupo. Desse modo, muitas pessoas, principalmente os jovens, descuidavam da proteção, visto que estariam livres da doença por ser heterossexual.   Além disso, cultivou-se a ideia entre os jovens que a maioria das DSTs por ter cura, não há a necessidade de prevenção, como mostra os dados da Pcap em que 21,6% das pessoas acreditam que já existe cura para a AIDS. Desse maneira, não praticam o chamado seguro sexo, e acabam pondo em risco as suas vidas e das próximas gerações, haja vista que muitas DSTs são transmitidas pela via placentária para a criança, como a sífilis congênita, que os primeiros sinais já aparecem nos primeiros meses de vida, como pneumonia, cegueira, deficiência mental e  em alguns casos pode ser fatal.    É necessário, portanto, medidas para combater esse impasse. De acordo com Imannuel Kant o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Sendo assim, o MEC deve criar uma disciplina sobre sexualidade, desde o ensino fundamental, para que os adolescentes tenham a consciência dos riscos que o sexo desprotegido pode acarretar para as suas vidas e dessa forma, usem a camisinha em todas as relações sexuais. Ademais, o Ministério da Saúde deverá disponibilizar profissionais da saúde para realizar o teste rápido para HIV, sífilis e hepatite em casas de festa noturnas, com o fito de que as pessoas tenham o conhecimento se possuem alguma dessas enfermidades,para se tratarem o quanto antes.