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Enviada em: 09/08/2017

No Brasil, o aumento de DST's (doenças sexualmente transmissíveis) tornou-se preocupante, pois, segundo o Ministério da Saúde, só o número de portadores de HIV cresceu cerca de 15%. Essa realidade pode ser associada á mentalidade da sociedade formada pelo colonizadores europeus e a falta  de conhecimento da população. Em virtude disso, é perceptível falhas das instituições sociais e dos serviços públicos.   No período colonial brasileiro a igreja católica era responsável por ditar algumas regras sociais com relação as práticas sexuais. Nesse contexto, essa instituição propagou a ideologia do sexo associado à imoralidade. Diante disso, existe um reflexo desse pensamento na sociedade, uma vez que sexo ainda é um tabu e considerado por muitos uma prática vergonhosa. Logo, isso influencia na vida dos jovens e adolescentes que estão iniciando a vida sexual e evitam procurar as orientações adequadas para prevenção, ficando assim mais suscetíveis a contaminação pelo ato sexual.   Além disso, é importante ressaltar que grande parte da população não possui informações suficientes para praticar o sexo seguro. Por exemplo, poucos sabem que a maioria das pessoas contaminadas não possuem os sintomas, pois estes podem demorar um longo tempo para manifestar. Outro fator que contribui para isso, é a falta de seriedade com que esse assunto é abordado, uma vez que são inúmeras as complicações que uma DST pode causar, por exemplo, a sífilis pode ser fatal e causar problemas para o feto em gestantes, a AIDS ainda não possui cura e pode comprometer o sistema imunológico de uma pessoa para o resto da vida.     Portanto, para que esses problemas não permaneça na sociedade. O Ministério da Saúde poderia investir em conscientização definindo um mês para intitular como o mês do combate as DST's, nesse período aumentaria a quantidade de informação sobre métodos de prevenção nas emissoras de TV e redes sociais com o objetivo de mobilizar a população a refletir e apoiar essa realidade, como acontece com a campanha do câncer de mama realizada pelo Inca. Ademais, cabe as famílias dar assistência e orientação para os jovens e adolescentes que ainda não se tornaram sexualmente ativo. E o poder legislativo deve criar uma lei que obrigue as instituições de ensino promover aulas de educação sexual.