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Enviada em: 03/08/2017

É necessário afirmar que mesmo com o avanço da medicina os índices de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) têm, lamentavelmente, aumentado no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2014, aproximadamente 40% dos brasileiros sexualmente ativos, nunca usaram camisinha. Portanto, a propagação de DSTs é facilitada pela negligência das pessoas e novas medidas a fim de incentivar o uso de preservativo são cabíveis.    Primeiramente, é preciso citar algumas das diferentes causas do aumento de infectados no Brasil. Uma delas é o fato de muitas pessoas não se protegerem contra essas doenças. Assim, quando não há nenhum sinal aparente no parceiro, elas não usam camisinha. Além disso, a falta de informação contribui para o aumento nas transmissões, uma vez que está a cada vez mais precoce o início da vida sexual dos jovens brasileiros. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2012, 28,7% dos adolescentes entre 13 e 15 anos tiveram sua primeira relação sexual. Ademais, segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas (PCAP), em 2013, 21,9% dos brasileiros acreditavam que havia cura para o Vírus da Imunodeficiência Adquirida(HIV). Dessa maneira, muitas vezes, os indivíduos não se protegem por confiarem que as doenças são curáveis. E a resistência para realizarem testes de DSTs fazem que uma pessoa tenha alguma doença e não saiba de sua existência.    Em segundo lugar, é relevante citar algumas das diferentes consequências do aumento do números de doentes. Uma delas é o fato que quanto mais pessoas infectadas, maior serão as chances de  transmissões e mais as doenças serão disseminadas. Além disso, algumas patologias são incuráveis como, por exemplo, o HIV que debilitam o sujeito e pode levá-lo à morte ou levar uma vida desconfortável pois, provavelmente, precisará de remédios contínuos e estão mais sujeitos a contraírem doenças oportunistas.    Em suma, depreende-se que as DSTs são perigosas e precisam ser combatidas. Para isso é importante que o governo junto à mídia promovam companhas e propagandas que incentive o uso de preservativos a fim de conscientizar a população sobre a importância de se protegerem. Além disso, as escolas devem orientar crianças e adolescente com aulas de educação sexual para que esses possam tirar suas dúvidas já que esse é um assunto tabu na sociedade e em muitas famílias. Ademais, a OMS junto aos hospitais e centros de saúde devem promover um programa de orientação sexual para toda a população, explicando a eles sobre as doenças mais comuns, os sintomas e como devem proceder em casos de suspeita. E os médicos devem requisitar semestralmente exames de DSTs para seus pacientes, pois caso seja positivo menores serão as possibilidade  de a doença disseminar ainda mais.