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Enviada em: 03/08/2017

DSTs: A consequência de uma má educação  Anos após o boom da AIDS, nos anos 80 e 90, é perceptível o quanto novas gerações desleixaram-se com o uso da camisinha. Com vida sexual ativa cada vez mais prematura, essa nova geração tem mostrado índices preocupantes de aumento dos infectados por DSTs. Seja pelo motivo que for, o tema merece atenção visto as consequências em toda a sociedade.       Embora essa questão faça parte de um processo complexo, é necessário perceber que as redes sociais e a popularização do funk pesadão tornaram jovens mais sujeitos ao sexo, os levando a ter vida sexual ativa antes do esperado. O mais preocupante, contudo, é constatar que ainda é um tabu em nossa sociedade que pais ou educadores conversem sobre o tema com seus tutelados. Por consequência, deve-se entender que a falta do ensino sexual na infância cria adultos irresponsáveis, os quais são responsáveis por essa onda de infectados por DSTs.         Ainda que todo esse cenário configura-se em uma questão polêmica, deve-se atentar para o fato de que o aumento dos infectados gera gastos exorbitantes em saúde no Brasil, esta por ser curativa quando deveria ser preventiva. Como dizia o filósofo Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Ganha configuração real, assim, a necessidade de métodos mais efetivos que previnam para não ter de curar.        A fim de promover mudanças nesse cenário, urge projetos de governo que levem profissionais da saúde às escolas públicas e privadas mais frequentemente, para que promovam desde as turmas mais novas o ensino sexual. Além disso é preciso participação da família conversando sobre o tema, para que jovens não vejam como tabu e percebam a importância da proteção. Com esses esforços, espera-se adultos mais responsáveis e uma diminuição desses índices, pois os jovens são o futuro e é neles que se busca a mudança.