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Enviada em: 20/08/2017

Durante a Idade Média, um surto de sífilis atingiu a Europa e todas as suas classes sociais, sendo mencionada como um castigo das Américas aos seus colonizadores, devido as inúmeras mortes que causava. Nesse sentido, a evolução das ciências médicas trouxe novas perspectivas quanto a sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST's), no Brasil e no mundo. Porém, no Brasil os números aumentaram nos últimos anos, retrocedendo nessa evolução.      Em primeiro plano, vale destacar, a falta de debates sobre a importância de se utilizar os métodos contraceptivos se limita a grade escolar. Geralmente, a educação sexual é discutida em determinada matéria e depois não é mais abordada, pois ainda há vergonha em falar sobre ela, ou seja, algo essencial para a saúde humana vira tabu. Dessa forma, os adolescentes e jovens saem das escolas com a ilusão que sabem sobre a prevenção e os tratamentos das DST's e, infelizmente, não os praticam quando necessário, corroborando para o aumento do número de Aids, no Brasil, por exemplo, segundo a Organização Mundial da Saúde.             Outro fator a ser mencionado é a falta de sensibilização social com os doentes. Por ser um tema pouco comentado, as pessoas que adquiriram alguma DST se sentem rejeitadas socialmente e muitas preferem não aderir ao tratamento com medo da exposição. Para especialistas da Unicamp, não se prevenir e não se tratar miniminiza para a sociedade o real risco que essas doenças podem causar, incluindo a morte.        Portanto, a educação sexual é primordial para a ordem e o progresso destacados na bandeira nacional. As escolas, juntamente com as famílias, devem abordar sobre sexualidade, gradativamente e em todos os anos escolares, visando a formação do senso crítico dos alunos que terão relações sexuais. Além disso, o Ministério da Saúde, deve promover campanhas municipais, através de stands em locais de muito movimento e cartazes, sobre a prevenção e os tratamentos das doenças, orientando as pessoas e visando a diminuição da exclusão social dos doentes.